Polícia

SSP afirma: "Não há milícias ou crime organizado em Salvador"

Publicado em 01/11/2011, às 17h18   Redação Bocão News


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Na manhã desta terça-feira (1º), a Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP) voltou a afirmar, via assessoria, que "não há milícias ou crime organizado na capital baiana". A ascom da SSP explicou que há sim, a existência de empresas de segurança que agem de forma ilegal. "Este tipo de crime é fiscalizado pela Polícia Federal, mas tem também todo o apoio da SSP e polícias Civil e Militar para agir no combate". 
A assessoria ressaltou também que não há como comparar o crime organizado do Rio de Janeiro - "Onde. de fato, existem milícias que controlam o comércio e a vida da localidade" - com a situação de Salvador. "Isso não existe em Salvador. Não há porque comparar a capital baiana nas mesmas proporções", ameniza a assessoria.
A SSP explica também que o secretário de Segurança Pública do Estado da Bahia, Mauricio Teles Barbosa,e outros 11 gestores da pasta da Segurança Pública das cidades brasileiras que sediarão jogos da Copa do Mundo de 2014 estão visitando Washington, Clarcksburg, Philadelphia e New York, a fim de conhecer boas práticas em segurança adotadas em grandes eventos.
A viagem é uma iniciativa conjunta do Ministério da Justiça do Brasil e a Embaixada norte-americana, a ação inclui vistorias em locais que demandam adaptações por exigência da FIFA, a exemplo de aeroportos, estações de ônibus, trens e metrôs, além de departamentos de polícia. 
Contrapondo o que foi dito acima, a matéria publicada no Jornal O Globo do último domingo (30), disse que Salvador aparece como uma das principais cidades onde o Ministério Público investiga a ação de milícias aos moldes do que acontece no Rio de Janeiro. De acordo com reportagem publicada no jornal O Globo, a apuração dos procuradores constatou que os milicianos controlam 12 bairros do subúrbio da capital.
Águas Claras, Fazenda Grande do Retiro e Cosme de Farias são apontados como bairros onde a milícia está instalada. Nos 12 bairros, os milicianos exploram serviços essenciais para as comunidades. O transporte alternativo e distribuição de serviços de internet, de TV a cabo  de gás aparecem na lista de atividades ilegais comandadas pelo grupos.
Ainda segundo a publicação, o modo de operar é semelhante ao de grupos paramilitares do Rio. Vereadores, com base eleitoral na região, estão na mira dos promotores. Segundo o MP, os parlamentares estariam se beneficiando das milícias em eleições.

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