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PCC arquiteta plano para matar promotor e agente da Interpol; saiba detalhes

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PCC traçou plano minucioso para matar um promotor e oito delegados da PF  |   Bnews - Divulgação Foto: Reprodução/TV Fronteira

Publicado em 12/12/2022, às 06h53   Cadastrado por Vinícius Dias


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O Ministério Público do Estado de São Paulo denunciou à Justiça os presos Carlos Alberto Damásio, 34, o Marlboro, e Roberto Cardoso de Aguiar, 46, o Viola, sob a acusação de envolvimento em um plano do PCC (Primeiro Comando da Capital) para matar autoridades federais e estaduais.

A Polícia Civil aputou que, em novembro de 2021, a dupla, então presa na cela 44 do Pavilhão 1 da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau (SP), escreveu o novo dos alvos em um papel e conseguiu levantar, de dentro da cadeia, o endereço de uma das possíveis vítimas. A Justiça aceitou a denúncia da Polícia e julga os dois.

Num dos bilhetes, os criminosos mencionam os nomes de oito delegados da Polícia Federal, um agente da PF, um delegado da Polícia Civil de Araçatuba (SP), além do promotor de Justiça Lincoln Gakiya, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e de Combate ao Crime Organizado) de Presidente Prudente (SP).

Um dos delegados atua no México e outro na Interpol. Os demais trabalham em Guaíra (PR), Campinas (SP), Volta Redonda (RJ), Guarulhos (SP), no Rio de Janeiro e no Maranhão. O agente da PF é de Minas Gerais.

Os manuscritos apreendidos citavam chips, imagens de drones, mapeamentos, localizações, endereços e relações dos nomes de autoridades públicas. De acordo com a denúncia, Viola confessou ter escrito algumas mensagens.

O promotor Lincoln Gakiya é o alvo principal das ameaças. E o motivo, segundo as autoridades, foi ter pedido a transferência de líderes do PCC para presídios federais em fevereiro de 2019, após a descoberta de um plano de fuga dos chefes da facção recolhidos na Penitenciária 2 de Venceslau.

Desde então, o promotor anda dia e noite com escolta de policiais militares armados. Os manuscritos apreendidos citavam chips, imagens de drones, mapeamentos, localizações, endereços e relações dos nomes de autoridades públicas. De acordo com a denúncia, Viola confessou ter escrito algumas mensagens.

O promotor Lincoln Gakiya é o alvo principal das ameaças. E o motivo, segundo as autoridades, foi ter pedido a transferência de líderes do PCC para presídios federais em fevereiro de 2019, após a descoberta de um plano de fuga dos chefes da facção recolhidos na Penitenciária 2 de Venceslau.

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