Polícia

Padrasto se fingiu de morto após esfaquear enteada e namorado dentro de casa no Matatu de Brotas

Reprodução / TV Bahia
Padrasto de uma das vítimas, David Silva Barbosa, de 45 anos, foi preso e confessou o crime  |   Bnews - Divulgação Reprodução / TV Bahia
Tiago Di Araújo

por Tiago Di Araújo

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Publicado em 23/05/2023, às 12h36


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O duplo homicídio, que teve como vítimas Mariana Angélica Borges Gomes, 28 anos, e o namorado André Couto Passos, de 25, no bairro de Matatu de Brotas, em Salvador, chocou os moradores da região, na madrugada desta terça-feira (23). O crime foi cometido por David Silva Barbosa, 45 anos, que é padrasto da jovem enfermeira do Instituto de Perinatologia da Bahia (Iperba).

O suspeito utilizou um facão para esfaquear as vítimas, dentro da casa onde morava com a mãe e a enteada, na rua Barros Falcão. Os homicídios foram constatados pela polícia, que foi acionada por vizinhos, e encontrou os corpos dentro do imóvel.

“Nós chegamos no local através do nosso coordenador de área por volta das 3h . Os vizinhos ouviram discussão no interior da residência, discussão acirrada e pedidos de socorro [...] Ao entrar, foi constatado que havia três corpos. Foi acionado uma viatura do Samu. Constatou-se dois óbitos, mas uma terceira pessoa, que também estava ao solo, não estava em óbito, estava com poucos ferimentos, provavelmente simulando uma inconsciência”, disse um tenente da 50º CIPM em entrevista à TV Bahia.

Em nota enviada ao BNews, a Polícia Civil confirmou a versão dos policiais militares, mas um detalhe chamou atenção. Conforme ocorrência, o padrasto chegou a se fingir de morto ao perceber a presença dos militares, que entraram na residência após autorização da mãe e sogra das vítimas.

"O padrasto da mulher, que estava no local do crime e chegou a se fingir de morto, foi conduzido para o DHPP por uma guarnição da Polícia Militar e está sendo autuado em flagrante".

De acordo com a polícia, o caso será investigado pela 1ª DH/Atlântico. Familiares e amigos das vítimas foram encaminhados ao DHPP, onde serão ouvidos.

Em depoimento, na manhã desta terça, o suspeito confessou e afirmou que cometeu o crime por se sentir humilhado pela família e foi alvo de chacota da enteada e seu namorado, durante a madrugada, quando iniciou uma briga ao tirar satisfação. Apesar disso, o padrasto não tem histórico de agressões e nem brigas com a família;

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