Polícia
Publicado em 21/09/2022, às 07h59 Redação BNews
O ganhador de R$ 47 milhões da Mega-Sena, que foi morto e torturado por uma quadrilha que exigia parte da fortuna, mandou um áudio para a gerente da sua agência bancária pedindo agilidade na transferência de uma quantia em dinheiro.
Lucas Alves Dias, de 55 anos, foi achado com sinais de tortura na quarta-feira (14) em uma alça de acesso de uma rodovia de Hortolândia, interior de São Paulo. Ele chegou a ser socorrido por uma equipe médica, mas morreu logo em seguida.
O milionário teve cerca de R$ 20 mil retirados da conta por meio de transferências bancárias e via PIX antes de ser morto. Além disso, os suspeitos tentaram realizar saques, um deles de R$ 3 milhões. A família da vítima acredita que ela estava ferida no momento em que enviou o áudio para a funcionária do banco, já que apresentava certa dificuldade na fala.
Áudio revela que ganhador da Mega-Sena pediu transferência à gerente de banco durante sequestro que resultou em sua morte. Caso aconteceu no interior de SP pic.twitter.com/LcmzvynBZV
— BNews (@bnews_oficial) September 21, 2022
Rotina
Lucas levava uma vida normal mesmo depois de ganhar na Mega-Sena em 2020. Ele tinha uma rotina definida e costumava ajudar amigos do bairro. No dia em que desapareceu, ele foi à pé em uma padaria antes de ser abordado e colocado dentro de um veículo.
Segundo amigos da vítima, o homem havia investido quase todo o dinheiro que ganhou e, por isso, não podia mexer no valor por cerca de três anos, o que dificultou o crime do grupo criminoso. Ele teria deixado cerca de R$ 1 milhão em uma conta-corrente para usar no dia a dia.
Duas pessoas já foram presas pelo crime. Elas foram identificadas como Rogério Spínola, de 48 anos, e uma mulher de prenome Receba, de 24. A polícia continua em duas dos outros suspeitos.
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