Polícia

Após mais de um ano de desaparecimento de adolescente, polícia faz descoberta surpreendente

Haeckel Dias/Ascom PC
Pai da adolescente é o principal suspeito do crime  |   Bnews - Divulgação Haeckel Dias/Ascom PC

Publicado em 11/11/2022, às 19h01   Cadastrado por Mariana De Siervi


FacebookTwitterWhatsApp

Uma ossada foi encontrada enterrada em um quintal de uma casa na manhã desta sexta-feira (11) em Ilha Comprida, no litoral de São Paulo. Os policiais acreditam que os restos mortais são da adolescente Agata Gonzaga Peixoto Ferreira, de 17 anos, desaparecida há mais de um ano.

Agata morava com o pai e ele é o principal suspeito do crime. O Boletim de Ocorrência (BO) apontou que a vítima poderia ter sido enterrada no quintal na casa em que morava. Por isso, a polícia levou uma retroescavadeira no terreno e encontrou a ossada, que pode ser da adolescente desaparecida. Material coletado ainda será analisado.

Quando foi encontrado, os restos mortais estavam envolvidos por uma rede e um lençol. O Instituto de Criminalística (IC) foi solicitado para periciar a cena do crime. O Instituto Médico Legal (IML) também foi acionado.

O delegado Carlos Eiras, da DP Sede de Ilha Comprida, disse que tudo leva a crer que o pai matou a filha. “Nós tínhamos essa suspeita, ele está foragido lá para a região de Itanhaém, e o corpo encontrado na casa onde eles moravam já foi retirado de lá e seguiu para o IML", afirmou.

Desaparecimento

No dia 26 de outubro deste ano, o tio da adolescente denunciou que a sobrinha estava desaparecida há mais de um ano. Na ocorrência, foi informado que Agata morava com o pai e que ele afirmou que a adolescente foi junto com ele para Itanhaém, mas que a ela teria decidido morar com a mãe.

Familiares entraram em contato com a mãe da menina, que desmentiu a versão dada pelo pais e disse que não tinha visto a filha.

Assim, o pai mudou sua declaração, contando que a filha teria ido para Sorocaba, no interior de São Paulo, com um rapaz. Ele ainda afirmou que, desde da saída de Agata de sua casa, ela não dava notícias e não usava mais suas redes sociais.

O caso foi atualizado de desaparecimento de pessoa para homicídio na Delegacia de Ilha Comprida. A Polícia Civil segue com a investigação.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp