Polícia

Acusados do assassinato de médico baiano vão a júri popular

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O médico baiano foi morto em setembro de 2021 na cidade de Barra  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais
Nilson Marinho

por Nilson Marinho

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Publicado em 08/05/2023, às 12h57


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Os cinco réus acusados de envolvimento no assassinato do pediatra Júlio César de Queiroz Teixeira, morto a tiros dentro de uma clínica na cidade de Barra, no oeste da Bahia, vão a júri popular. A data do julgamento ainda não foi marcada e a decisão cabe recurso.

Acredita-se que o pediatra foi morto após descobrir o abuso de uma criança e sugerido um exame para a confirmação da violência, além do encaminhamento da paciente a uma psicóloga. Diego Santos Silva, conhecido como "Cigano", é acusado de ser o mandante do crime e suspeito de abusar da própria filha.

Também são réus Jefferson Ferreira Gomes da Silva, acusado de atirar contra o médico; Ranieri Magalhães Bonfim Borges, acusado de levar Jefferson de moto até à clínica; além de Adeilton de Souza Borges e Fernanda Lima da Silva, acusados de serem os olheiros que vigiaram o médico antes do assassinato.

Além da descoberta do abuso contra a criança, há a suspeita de que o crime tenha motivação financeira, já que a vítima planejava abrir o próprio negócio onde foi morto. Mas de acordo com a denúncia do Ministério Público da Bahia (MP-BA), as investigações apontam que Diego encomendou a morte do médico após supor que o profissional teria assediado sua companheira. Júlio César foi atingido por quatro tiros, um deles na cabeça. 

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