BNews Nordeste
Publicado em 14/05/2023, às 16h32 Cadastrada por Letícia Rastelly
O investigador da Polícia Civil do Ceará, Antônio Alves Dourado, acreditava que era perseguido pelos colegas e por isso o teria assassinado quatro deles na madrugada deste domingo (14), na cidade de Camocim. Para militares, ele disse estar “traumatizado” com a forma como era tratado na delegacia.
Inspetor Dourado, como é conhecido, também era tido como uma pessoa complicada de se trabalhar, segundo um policial que estava de folga no dia do ataque e prefere não se identificar.
“Jamais esperávamos isso. Ele era complicado de se trabalhar, mas não discutia com ninguém. E era muito calado. Ele sempre reclamava de algo, não aceitava bem as determinações, sempre achava que estava sendo preterido”, disse o colega.
O crime
Dourado é o acusado de matar os colegas dentro da Delegacia Regional de Camocim com tiros. Um deles, que tentou fugir, foi atingido nas costas, enquanto que os demais foram assassinados enquanto dormiam em suas redes.
Investigações preliminares apontam que ele teria premeditado o crime, já que os militares que prestaram o primeiro atendimento a ocorrência encontraram um botijão de gás de cozinha, que estava sendo preparado com algumas conexões. O plano de Dourado era de asfixiar as vítimas e ficar de tocaia até que amanhecesse o dia, mas acabou tendo que improvisar quando foi flagrado por um dos colegas.
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