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Publicado em 07/01/2023, às 08h34 Camila Vieira
Por seis meses, a operação policial que prendeu Ovidio Guzmán López, filho do famoso narcotraficante Joaquín "El Chapo" Guzmán, foi pensada e organizada. O ponto mais tenso aconteceu na madrugada da última quinta-feira (5), na cidade de Culiacán, no Estado de Sinaloa. A operação deixou um rastro de violência: 10 soldados e 19 suspeitos morreram. De acordo com a polícia mexicano, outras 35 pessoas ficaram feridas e 21 foram detidas.
O governo afirmou que será mantida a presença de agentes do Ministério da Defesa e da Guarda Nacional na região. Policiais estaduais também ficarão na área "para que não haja prejuízos à população civil". Segundo as autoridades, a operação "agiu com responsabilidade para proteger" os agentes e civis.
A prisão de "El Ratón", como é mais conhecido, desencadeou uma onda de violência comandada por traficantes de drogas que integram um dos cartéis mais poderosos do México. O crime organizado respondeu à operação com tiroteios, bloqueios de estradas e incêndios de veículos.
Nesta reportagem, a BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC, contou o que se sabe sobre a operação que prendeu o narcotraficante Ovidio Guzmán López. O traficante também era procurado pelos Estados Unidos, que ofereciam até US$ 5 milhões (cerca de R$ 26 milhões) por qualquer pista ou informação que levasse à sua prisão. Segundo o governo americano, Ovidio Guzmán e seu irmão Joaquín ocupam cargos de alto escalão no cartel de Sinaloa e são considerados os responsáveis por supervisionar mais de dez laboratórios de metanfetamina em Sinaloa.
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