Justiça

Procurador de Justiça pede investigação sobre conduta de estudantes do Vieira no WhatsApp

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Em trechos da conversa, eles sugeriram a criação do “Ministério da Tortura” e listaram agressão a mulheres e índios   |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 08/11/2018, às 18h06   Redação BNews


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O procurador de Justiça Rômulo Moreira pediu apuração ao Centro de Apoio Operacional da Criança e do Adolescente (Caoca) sobre os estudantes do Antônio Colégio Vieira que trocaram mensagens em um grupo de WhatsApp com conteúdo ofensivo a mulheres, índios e minorias.

Em trechos da conversa, eles sugeriram a criação do “Ministério da Tortura” e listaram formas de agressão a mulheres do campo de esquerda e ativistas feministas. 

“Coloca para trabalhar em uma mina de carvão até morrer”, escreveu um deles. “Tortura essas puta dando umas 5 facadas logo” [sic], acrescentou outro. 

Batizado por “Direita delirante”, o grupo reúne apoiadores do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).

De acordo com uma fonte do BNews, os ataques proferidos no grupo, que foi inicialmente denominado "Direita CAV", são dirigidos em sua maioria a professores da unidade educacional.   

No pedido protocolado nesta quinta-feira (8), Rômulo Moreira afirma que a conduta é “passível de Procedimento para Apuração de Ato Infracional”.

OUTRO CASO – No final do mês passado, o procurador também solicitou ao Caoca, do Ministério Público da Bahia (MP-BA), apuração no caso do aluno do Colégio São Paulo que ameaçou a colega. O estudante, que manifestava defensa por Bolsonaro, afirmou que a oposição da colega ainda iria “lhe causar 17 facadas”.

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