Permanência de Raquel Dodge na PGR é incerta caso Bolsonaro vença a eleição

O mandato de Raquel Dodge no comando da Procuradoria-Geral da República (PGR) que vence em setembro de 2019 pode não ser renovado caso Jair Bolsonaro (PSL) vença a eleição. O novo presidente pode reconduzi-la, ou não, ao cargo por mais dois anos. 

Em abril, a procuradora-geral denunciou Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF) por racismo e a possibilidade de mudança preocupa integrantes do Ministério Público Federal. 

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Advogados e juízes ligados ao grupo mais próximo do presidenciável, conforme consta na coluna de Mônica Bergamo da Folha, dizem que o assunto nem sequer está no radar dele. 

Entre ministros de tribunais superiores, muitos apostam que ela será preterida na escolha. Mas, outros afirmam que, dado o trabalho da procuradora-geral, considerado sério, ela poderia, sim, ser mantida no cargo. Além disso, Dodge teria apoio da classe para permanecer e Bolsonaro não iria criar uma zona de atrito justamente com os procuradores.