Caso Daniel Alves: polícia encontra restos de sêmen do jogador em banheiro, diz jornal

A polícia catalã, identificada como Mossos d’Esquadra, coletou restos de sêmen do banheiro onde o jogador Daniel Alves supostamente violentou uma jovem espanhola. Em relato aos oficiais, após ter sido violada, a vítima informou que viu uma mancha branca no local. O material foi recolhido, de acordo com o jornal El Mundo. 

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Ainda segundo a publicação, a polícia conservou os restos de sêmen, para que o Juizado de Instrução 15, que é responsável pela investigação, pudesse ordenar uma coleta de DNA do acusado para uma futura comparação. O jogador também pode entregá-lo de forma voluntária. 

Os exames médicos realizados pela vítima, conforme informações do El Mundo, registraram poucos rastros biológicos, logo, não seriam suficientes para serem comparados. A polícia está em posse da roupa utilizada pela jovem no momento em que ela fez a denúncia. 

O jogador está preso de forma preventiva desde esta última sexta-feira (20), em Barcelona. O brasileiro foi transferido de prisão e, nesta terça (24), contratou um novo advogado. O prazo final para se tentar um recurso é até esta quinta-feira (26). 

A acusação 

Daniel Alves negou que tenha cometido o crime. Segundo relatos publicados pela imprensa espanhola, a vítima, em depoimento, informou que, no dia 30 de dezembro de 2022, estava em uma boate em Barcelona quando o grupo a qual estava em companhia recebeu um convite para entrar na área VIP do estabelecimento. 

De acordo com os jornais, a jovem relatou à Justiça que ela e o atleta dançaram juntos até que ele "levou várias vezes a mão dela até seu pênis, que ela retirou assustada". Por volta das 4h30 da madrugada, ele pediu para que ela o seguisse até uma porta, que posteriormente a vítima reconheceu como o banheiro, onde teria ocorrido a agressão. 

No depoimento, a vítima relatou que teria tentado sair do banheiro, mas foi impedida. Daniel Alves teria penetrado a jovem de maneira violenta até ejacular. Quando ela saiu do banheiro, contou o ocorrido a uma amiga. Quando o segurança do local foi informado, o atleta já havia saído do local. Dois dias depois, a jovem prestou uma denúncia à polícia.