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“Não funciona”, crava investidor do Botafogo sobre lei da SAF

Vitor Silva/Botafogo/Divulgação
O investidor do Botafogo, John Textor, que existe várias “rachaduras”, em entrevista ao site Fogão Net  |   Bnews - Divulgação Vitor Silva/Botafogo/Divulgação

Publicado em 26/01/2023, às 08h33   Cadastrado por Pedro Moraes e Redação Galáticos Online



O que pode ser visto com bom olhar para muitos torcedores também pode ser analisado negativamente por parte de investidores. A exemplo do aplicador do Botafogo, John Textor. Em entrevista ao site Fogão Net, na noite da última terça-feira (24), o dirigente relatou que não existe Lei da SAF “rachaduras”.

“A Lei da SAF está quebrada. Ela não funciona. Começamos a controlar o clube no dia 11 de março, e desde o começo sentimos que os juízes e as cortes brasileiras não tiveram cuidado em interpretar a lei como ela foi criada”, contestou.

Sancionada pelo então presidente Jair Messias, a Lei nº 14.193, de 6 de AGOSTO DE 2021, diz respeito as normas de constituição, governança, controle e transparência, meios de financiamento da atividade futebolística, tratamento dos passivos das entidades de práticas desportivas e regime tributário específico, além de alterar as Leis nºs 9.615, de 24 de março de 1998, e 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).

Em 13 de janeiro de 2022, antes de finalizar a compra do Botafogo, Textor elogiou o formato da lei em entrevista ao portal ge. Um ano depois, com a SAF em operação, a declaração do empresário deixa claro que a barragem não está segurando a represa de antigas dívidas.

O empresário reclamou de credores que "furam a fila" e bloqueiam receitas da SAF, além dos 20% que ele pretendia destinar para o pagamento das dívidas. Textor citou nominalmente a CBF, que reteve parte de premiação da Copa do Brasil para quitar dívida consigo mesma.

“Acredito que temos que cuidar da SAF e não nos preocuparmos com os problemas do passado. Todos os credores têm que estar dentro do Regime Centralizado de Execuções, tendo seu pedacinho daqueles 20% da Lei da SAF, e não interferir na operação do futebol”, ressaltou.

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