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Milton Neves admite depressão após morte da esposa e revela ter sofrido golpe milionário de ex-funcionário

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Milton Neves perdeu a esposa para o câncer em 2020; ela foi sua única namorada em toda sua vida  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Globo Esporte

Publicado em 02/05/2024, às 12h57   Cadastrado por Maycol Douglas



Um dos maiores nomes do jornalismo esportivo no Brasil, Milton Neves, aos 72 anos, sendo 60 deles dedicados à profissão, admitiu estar em depressão após a morte da sua esposa, em 2020, e revelou ter sofrido um prejuízo milionário de um ex-funcionário.

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Em entrevista ao Globo Esporte diretamente de sua mansão, em São Paulo, avaliada em cerca de R$ 80 milhões, o apresentador, que tem uma carreira de sucesso por grandes veículos de nível nacional afirmou que atualmente não tem condições psicológicas para seguir fazendo o que ama, que é trabalhar com esportes.

"Tanta gente boa que me deu força, estou com uma depressão, psicologicamente estou muito abatido, mas já diminuiu um pouco. Mas eu não estou bem, não. Eu não vou estar bem até morrer. Mas essa dor vai diminuindo, eu vou fazer o quê? Foi uma surpresa. Eu vou falar uma coisa séria para você, a vida louca que eu tinha, eu que tinha que ter tido essa porcaria [câncer no peritônio], não ela [esposa] com a vida regrada, nadava, uma mãe espetacular. Concebeu os meus três filhos, alimentou, orientou, educou, trabalhou, tudo ela fez por eles, sendo que eu só trabalhava. E eu me arrependo porque ficava pouco com ela", disse.

Também empresário no ramo imobiliário, pecuarista, cafeicultor e tendo atuado no mercado da publicidade, Milton Neves abriu o jogo ao revelar que sofreu um golpe milionário de um dos seus ex-funcionários. Em outros momentos, o jornalista mencionou que o prejuízo é de mais de R$ 17 milhões.

"A maior desgraça que apareceu na minha vida como empresário. Um sujeito inteligente, mas ele incorporou que era eu, tanto é que levou vários amigos para o Essex House [hotel] em Nova York, porque hoje eu tenho dois apartamentos lá. Mas antigamente não tinha nada, a primeira vez que eu fui para Nova York fiquei no Essex House, na cara do Central Park, fundo do Central Park. E ele resolveu ir. Foi a maior burrada que eu fiz na minha vida [contratá-lo]. É incalculável [o valor perdido], porque ele roubava todo dia e ele tinha minhas senhas todas, porque ele era o ‘bãozão’. Tinha muito dinheiro nesse banco, então obedeciam a ele. Mas o ladrão, desesperado, o negócio dele, ele chegava lá: ‘onde eu vou roubar hoje’, uma coisa assim na cabeça dele, imagina. Roubou muito”, explicou.

O jornalista atualmente move um processo criminal contra o ex-funcionário. A possibilidade de condenação contra o homem é entre dois a seis anos de prisão pelos danos financeiros.

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