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Mentiras ou verdades? Situação de Daniel Alves pode piorar

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Daniel Alves deve ser julgado ainda neste ano pela Justiça espanhola  |   Bnews - Divulgação @Danialves/instagram

Publicado em 18/05/2023, às 14h11   Osvaldo Barreto



Daniel Alves segue detido na Espanha, desde o dia 20 de janeiro, acusado de abusar uma jovem de 23 anos. Após uma série de depoimentos controversos, a Justiça decretou a prisão do jogador. Em suas primeiras declarações, Daniel chegou a dizer a um programa de TV que não conhecia a vítima. 

No seu último depoimento, Daniel Alves admitiu a relação com a jovem e contou que houve o consentimento da vítima."Se eu a tivesse visto na saída, eu a teria parado para perguntar o que havia acontecido com ela porque até então estava tudo bem, tanto quanto poderia dizer, "nós queríamos". Fui simplesmente cúmplice do desejo que ela tinha os do que eu tinha", disse no tribunal. 

Contudo, a imprensa espanhola divulgou um áudio da vítima conversando com policiais. A jovem admite que foi voluntariamente no bnaheiro, mas o jogador a impediu de ir embora e a machucou. 

"Fui voluntariamente ao banheiro e, após darmos alguns beijos, disse que queria ir embora, mas ele disse que não. Ele começou a me dizer coisas desagradáveis, como 'você é minha vadia' e começou a me bater. Ele jogou minha bolsa no chão e me bateu", contou.

Na última terça-feira, imagens publicadas pelo UOL revelam que a jovem deixa o banheiro chorando. Todo esse novo conjunto de provas pode complicar a vida do jogador. O julgamento do jogador deve acontecer ainda em 2023, provavelmente no último trimestre.

De acordo com o El Mundo, o Ministério Público espanhol julgará Daniel Alves pelo crime de "agressão sexual com penetração", com pena prevista entre quatro e doze anos. Fontes judiciais confirmaram à publicação que o brasileiro tem o agravante de “abuso de autoridade” e que a pena passaria de oito anos de reclusão.

A última decisão da Justiça espanhola em relação a Daniel Alves foi a manutenção da sua prisão até o fim do julgamento. O documento afirma que há "diversos indícios da criminalidade de Daniel Alves" e que eles "não partem só das declarações da denunciante". Também pesariam contra o brasileiro depoimentos de funcionários da boate, amigas da vítima e vídeos analisados. Além dos exames de corpo de delito e de DNA colhidos durante a fase de investigação.

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