Justiça rebate técnico do Flamengo após ser apontado como racista por comentarista Neto

O comentarista Neto acumula uma série de polêmicas na carreira como comentarista. Um deles envolveu o técnico do Flamengo, Jorge Sampaoli. Ao ser chamado de racista, o chileno acionou a Justiça de São Paulo com um pedido de explicações por parte do ex-jogador do Corinthians. No entanto, a solicitação de explicações foi rejeitada.

A decisão da juíza Aparecida Correia, da 1ª Vara Criminal do Foro Regional de Pinheiros, situado em São Paulo, demonstrou que Sampaoli já mostrou que se sentiu ofendido no processo. Por consequência, essa intervenção não justifica o pedido de explicações. As informações são do colunista Diego Garcia, do UOL. 

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Dessa forma, a magistrada mencionou que, em função do técnico deixar claro que entendeu que houve ofensa nas palavras de Neto, com acusações concretas que teriam a intenção de atingir sua honra, Sampaoli não precisava ter pedido a demanda. 

O pedido deveria ser feito apenas se existisse um esclarecimento de situações dúbias ou equivocadas, como forma de viabilizar um processo criminal. Portanto, agora, Sampaoli deve abrir um processo penal por delito contra a honra. Inicialmente, Neto já mencionou estar tranquilo com a situação. 

A princípio, o processo foi aberto no fim do mês de abril e está atuante na 2ª Vara Criminal da Justiça de São Paulo. Ele cobra explicações sobre os termos utilizados ao vivo pelo apresentador.

O caso

Ainda conforme a publicação, Sampaoli garante que Neto afirmou que o técnico tratou mal Arzul, funcionário do Santos, "porque ele é negro".

"Vocês não dão moral para as pessoas, questão do próprio país, aí vocês dão moral para um cara como esse, que muitas vezes tratou as pessoas de uma maneira tão racista, de uma maneira tão hipócrita", contestou Neto, segundo alegou Sampaoli.

O treinador do Rubro-Negro Carioca sinalizou que Neto o chamou de "baixinho", "idiota", "uma vergonha" e "isso é pinto pequeno".