Esporte

Etíope vence a São Silvestre e Brasil tem pior desempenho desde 2011

Leonardo Benassatto/Reuters
O brasileiro mais bem colocado foi Ederson Vilela, que terminou somente na 11ª colocação  |   Bnews - Divulgação Leonardo Benassatto/Reuters

Publicado em 31/12/2017, às 10h11   Folhapress



O Brasil teve seu pior desempenho na São Silvestre desde 2011. Na 93ª edição da prova, nenhum atleta do país conseguiu ir ao pódio, composto pelos cinco primeiros colocados. A vitória, assim como tem acontecido desde 2010, ficou com um atleta africano.

Desta vez o vencedor foi o etíope Dawitt Admasu, 31, com o tempo de 44min15s. A segunda posição foi de Belay Bezabh, também da Etiópia (44min33s), e a terceira ficou com queniano Edwin Kipsang (44min43s).

Este foi o seu segundo título na prova. Ele havia ficado com o triunfo em 2014. Naquele ano, completou os 15 quilômetros com a marca de 45min04s.

O brasileiro mais bem colocado foi Ederson Vilela, que terminou somente na 11ª colocação.

O jejum brasileiro de vitórias, que agora completa sete anos, é o maior em 23 anos. Em 1994, Ronaldo da Costa venceu para acabar com uma seca que durava oito anos.

QUENIANA VENCE COM FOLGA NO FEMININO

A queniana Flomena Cheyech não deu chances às adversárias e de forma tranquila conquistou neste domingo (31) a vitória na prova feminina da São Silvestre.

Ela completou os 15 quilômetros com o tempo de 50min18s.

A segunda colocada foi Sintayehu Hailemichael, da Etiópia, com 50min55s. O terceiro lugar foi de Birhane Adugna, com 50min57s.

Esta foi a 13ª vitória do Quênia desde que a versão feminina foi criada, em 1975.

Assim, o jejum brasileiro segue. A última vitória do país entre as mulheres aconteceu em 2006, com Lucélia Peres.

A melhor brasileira foi Joziane Cardoso, que terminou somente na décima posição.

Flomena abriu vantagem sobre as rivais a partir dos oito quilômetros e só teve que administrar o ritmo para conquistar a prova pela primeira vez em sua carreira.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp