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Atriz da Globo conta por que deixou a igreja evangélica e se converteu a religião de matriz africana na Bahia

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Atriz é ifaísta e diz que, a princípio, a mãe evangélica ficou preocupada : ‘Percebi que o culto não era nada daquilo que ouvi falar dentro da igreja ’  |   Bnews - Divulgação Instagram/@eliferreira
Juliana Barbosa

por Juliana Barbosa

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Publicado em 10/05/2024, às 11h42



Destaque em "Renascer", Eli Ferreira vive à doce professora Lu, inserida em um enredo que destaca a diversidade religiosa na Bahia, com personagens que representam o catolicismo, o protestantismo e religiões de matriz africana. No entanto, a própria vida da atriz foi marcada por uma transformação profunda quando teve seu primeiro contato com o candomblé em 2022, durante uma viagem na Bahia. As informações são do portal EXTRA.

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Sucesso como Laura, em "Mar do Sertão', a atriz foi criada na igreja evangélica, e encontrou no candomblé uma conexão espiritual que a fez questionar suas crenças anteriores. Praticante do culto de Ifá, ela compartilha como essa mudança a ajudou a perdoar seu pai, ausente durante grande parte de sua vida.

"Sou ifaísta. Percebi que a religião não era nada daquilo que ouvi falar a vida inteira dentro da igreja evangélica, que acredito ser a mais intolerante. Qualquer coisa ligada à África e aos negros é muito deturpada", desabafa Eli, ciente dos preconceitos associados à religião de matriz africana.

Para Eli, o candomblé não prega uma falsa perfeição, mas sim ensina a lidar com as consequências das ações, valorizando a ancestralidade e a conexão com a natureza.

“Também fala de ancestralidade, da importância de cultuar a natureza e de valorizar os mais velhos. Nunca ouvi sobre isso durante tantos anos na igreja.”

A conversão de Eli para outra religião não foi sem desafios, especialmente em relação à sua família. Apesar das dúvidas iniciais de sua mãe evangélica, Eli encontrou apoio.

“Quando saí da igreja evangélica, minha mãe não curtiu muito, como já era de se esperar. Inicialmente, existiram algumas dúvidas por parte dela. De qualquer maneira, não foi uma grande questão. Se estou bem resolvida comigo, não tem nenhuma pressão”, assegura a atriz.

 Em relação ao pai, com quem teve uma relação distante por anos, Eli sentiu o chamado para se reconciliar com ele por meio da espiritualidade.

“Acredito que temos que resolver as coisas, senão o conflito vem numa próxima vida. Tomei a decisão de procurá-lo por causa disso”, finalizou.

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