Eleições
Publicado em 20/10/2018, às 16h22 Tamirys Machado e Tiago Di Araujo
Apesar da vantagem de Jair Bolsonaro (PSL) nas pesquisas de intenção de votos do 2º turno para as eleições à Presidência, atos contra o deputado ganhou as ruas do país neste sábado (20). Em Salvador, a manifestação anti-Bolsonaro acontece no Campo Grande, nesta tarde, e contou com a presença de aliados políticos do candidato do PT, Fernando Haddad, na capital baiana.
Em entrevista ao BNews, durante o ato, a deputada federal Alice Portugal (PCdoB) declarou que ainda acredita na vitória do petista, mesmo diante das pesquisas desfavoráveis. "Nós vamos andar os quatro cantos do Brasil. Aqui na Bahia, tirar de casa aqueles que resistiram participar do primeiro turno. A nossa expectativa é tirar a diferença e com a luta que está sendo feita no sul, no sudeste, no norte do Brasil, nós esperamos que a virada seja possível. Pesquisas são retratos de um momento, são flashes de um determinado espaço da campanha", declarou.
Para ela, as acusações de caixa 2 contra Bolsonaro podem influenciar nos resultados das urnas. "Depois dessa demonstração de que essa divulgação de mentiras influenciou o resultado do primeiro turno, as pessoas estão acordando e prestando atenção de maneira com mais acuidade ao que se diz no programa eleitoral e nas próprias redes. Então, acredito que esse choque de verdade esse possa ter mobilizado o país em outra direção. É a minha esperança, porque o fascismo é pior dos cenários para um país".
A deputada aproveitou para comparar a atual indignação do povo brasileiro com a dos alemães e igualou Bolsonaro ao ditador Adolf Hitler. "Foi exatamente depois de uma crise e de uma forte decepção que a Alemanha apostou em Hitler e eu espero que o Brasil não aposte em um novo Hitler votando nesse senhor", concluiu.
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