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Fiasco com Alckmin faz ACM Neto iniciar projeto presidenciável do DEM para 2022

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Prefeito abriu margem para ser ele o nome do partido: “Quem sabe, não descarto nada”  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza / BNews

Publicado em 06/10/2018, às 00h02   Eliezer Santos



Assim que estiver desobrigado da aliança feita com Geraldo Alckmin (PSDB) para a disputa da Presidência da República, o prefeito de Salvador e presidente nacional do Democratas, ACM Neto, começará a rabiscar um projeto solo do partido de olho no embate nacional de 2022.

Sem perspectivas de vitória do tucano na votação deste domingo (7), Neto antecipou, com exclusividade, ao Se Liga Bocão, na Itapoan FM, nesta sexta-feira (5), que iniciará as tratativas internas para pavimentar a ambição de chegar ao Planalto no futuro próximo.

“Como presidente do partido, uma coisa que eu vou colocar na pauta do Democratas logo depois do segundo turno, portanto a partir de 29 de outubro, é que nós temos que construir agora um projeto presidencial para 2022. Tem que começar a construir agora, não dá para construir um projeto presidencial em cima da hora”, analisou.

“Uma das coisas que favorece Bolsonaro é que ele começou a trabalhar antes, ele saiu na frente. Ele conseguiu mobilizar o país, isso é inquestionável. O que, portanto, é uma das justificativas para ele estar na posição onde está. Eu vou defender isso no Democratas”, acrescentou.

O prefeito também abriu margem para ser ele o nome do partido: “Quem sabe, não descarto nada”.   

Segundo Neto, o fraco desempenho nas eleições deste ano obrigará os tucanos a fazerem mudanças, sobretudo na renovação de sus lideranças, tal como ocorreu no Democratas. 

“Nós soubemos fazer esse processo de transição e de mudança geracional. Eu acho que o PSDB, inevitavelmente, caso Geraldo não vá ao segundo turno, também terá que fazer a mesma coisa. Mas eu falo apenas como um amigo do PSDB, porque no PSDB quem manda são os tucanos, não sou eu”. 

"O Democratas lá trás era Jorge Gonrauzi, Marco Marciel, Antônio Carlos Magalhães, Zé Agripino. Então essa mudança aconteceu, hoje sou eu, Rodrigo Maia, Eduardo Paes, é Mendonça Filho, é Rodrigo Garcia, são vários quadros novos que estão despontando na política e que, se trabalharem bem, vão poder dar ao Democratas uma perspectiva de poder, de projeto de poder nacional”, citou.

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