Santo Amaro: Leo Pacheco sai da prisão e homologa candidatura a prefeito

Preso pela Operação Adsumus, o vice-prefeito de Santo Amaro, Leonardo Pacheco (PSB), deixou a prisão na última quarta-feira (3), via habeas corpus, e realizou convenção partidária que homologou sua candidatura na noite desta sexta-feira (5). Pacheco é acusado de envolvimento em crimes de fraude em licitações, peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa e é o candidato do atual prefeito, Ricardo Machado (PT), também envolvido em fraudes licitatórias.

Além do PT e do PSB fazem parte da coligação PSD, PSC, PSL, PDT, PR, PSB, PRTB, PEN, PRP. A chapa tem como vice Artur Pereira Suzart Neto, conhecido como Artur da Pedra.

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Tanto Pacheco quanto Machado choraram durante o evento, que contou com a participação da deputada federal Moema Gramacho e da vereadora de Salvador, Vânia Galvão. O vice disse que saiu mais fortalecido após a prisão. “Eu sai mais humano e com isso vou dedicar minha vida ao povo de Santo Amaro. O leão agora está solto e vai pra batalha”, destacou.

Contudo, a candidatura do socialista pode estar na corda bamba. O vereador oposicionista, Justino de Oliveira, afirmou ao Bocão News que vai pedir a impugnação da candidatura de Leo Pacheco. “É uma vergonha para o município essa candidatura. Ainda mais em um momento que o país está sendo passado a limpo, a população não admite mais corrupção. Não podemos aceitar um prefeito com vários processos, ou que já foi preso. Vamos entrar com ação para barrar essa candidatura”, ressaltou.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral “qualquer candidato, partido político, coligação ou o Ministério Público Eleitoral poderá impugnar os pedidos de registro de candidaturas, no prazo de 5 dias, contados da publicação dos pedidos, em petição fundamentada. Para isso é necessário especificar, desde o início, os meios de prova com que pretende demonstrar a veracidade do alegado e listar as testemunhas, se for o caso, no máximo de seis”.

A Justiça ainda vai julgar o pedido de cassação do prefeito Ricardo Machado bem como a de Leo Pacheco.

A reportagem tentou contato ainda com Moema Gramacho e Vânia Galvão, mas as ligações não foram atendidas.