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Ministra do TSE rejeita ação do partido de Bolsonaro que pedia exclusão de vídeos de Lula; entenda

Rosinei Coutinho/SCO/STF
“O direito fundamental à liberdade de expressão não se direciona somente a proteger as opiniões supostamente verdadeiras", disse a ministra  |   Bnews - Divulgação Rosinei Coutinho/SCO/STF

Publicado em 01/09/2022, às 18h59   Redação BNews


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O TSE rejeitou a ação movida pelo Partido Liberal, ao qual o presidente Jair Bolsonaro é filiado, para que fossem removidos os vídeos em que o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chama Bolsonaro de Genocida.

“Se alguém conhecer alguém do agronegócio nesse país, desses que tão comprando arma, desses que diz que não gosta do PT, desses que diz que não gosta dos sem-terra, perguntem pra eles: quem é que fez mais bondade para o campo e o agronegócio, se foi o PT, ou se foi esse genocida que tá aí, esse genocida não fez absolutamente nada”, disse Lula, em discurso para apoiadores no Recife

De acordo com O Globo, A ministra Cármen Lúcia escreveu que, responsável por negar o pedido, disse que, na linha do entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), “o direito fundamental à liberdade de expressão não se direciona somente a proteger as opiniões supostamente verdadeiras, admiráveis ou convencionais, mas também aquelas que são duvidosas, exageradas, condenáveis, satíricas, humorísticas, bem como as não compartilhadas pelas maiorias”.

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