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Situações de violência política e eleitoral elevam 400%; Bahia é o terceiro estado com maior número de casos

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Segundo o mapeamento, São Paulo (24), Rio de Janeiro (22) e Bahia (20) são os estados recordistas em registros  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 10/10/2022, às 19h27   Redação BNews



Se comparado a 2018, o número de casos de violência política no país cresceu 400%. Os índices foram coletados entre 2 de setembro de 2020 e 2 de outubro de 2022 e integram o monitoramento lançado pelas organizações da sociedade civil Justiça Global e Terra de Direitos, nesta segunda-feira (10). Segundo o mapeamento, São Paulo (24), Rio de Janeiro (22) e Bahia (20) são os estados recordistas em registros de assassinatos ou atentados à vida por violência política no Brasil.

A análise, que monitora casos semelhantes no país desde 206, ainda mostra que filiados ao PT e ao PSol foram as maiores vítimas de violências com motivação política. Homens e mulheres cisgênero estão entre os principais alvos de agressões, com 59% e 36% dos registros, respectivamente. Transexuais e travestis foram alvos de 5% dos registros monitorados durante o período do estudo. Em pouco mais de dois anos, o Brasil registrou 523 casos de violência política, sendo divididos entre assassinatos (54), atentados (109), ameaças (151), agressões (94), ofensas (104), criminalização (6) e invasões (5). 


Entenda o que é a violência política de gênero e como denunciar - Para se ter ideia da escalada da violência política contra parlamentares eleitos, candidatos ou agentes políticos, foram registrados 247 casos apenas em 2022, representando uma média de um novo registro a cada 26 horas. Desses, 121 aconteceram durante o período eleitoral do primeiro turno, entre 1° de agosto e 2 de outubro deste ano.

Classificação Indicativa: Livre

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