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Candidato comunista ao governo reage ao ser questionado sobre "ditadura do proletariado"

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Candidato ao governo da Bahia pelo PCB, Giovani Damico reage ao ser questionado sobre "ditadura do proletariado"  |   Bnews - Divulgação Joilson César/BNews

Publicado em 15/09/2022, às 14h04   Thiago Conceição



O candidato ao governo da Bahia pelo PCB, Giovani Damico, disse que a sua candidatura parte do objetivo de ‘destravar’ a situação social e econômica do estado, em sabatina nesta quinta-feira (15) para a TV Bahia. Ao ser questionado se o uso do termo “ditadura do proletariado” pela ala comunista pode ser interpretado de forma negativa pelo eleitorado, o candidato mencionou que o país passa pela “ditadura do capital”.

“A gente tem um estado rico, mas com a população extremamente pobre. [...] quando a gente fala em ditadura do prolerariado, é dentro da realidade de que vivemos a ditadura do capital, onde uma parcela da população impõe os seus interesses para a maioria. Ao trazer a situação para o proletariado, estamos falando da defesa de uma democracia verdadeira, aquela produzida pela população na sua completude”, disse Giovani Damico.

Sobre o fato da situação de pobreza de muitos países cuja as gestões são consideradas comunistas, a exemplo de Cuba, o no nome do PCB ao governo reconheceu que existem aspectos sociais que precisam ser avaliados dentro dessas políticas, mas não descarta fatores tidos como importantes do ponto de vista de avanço social.

“O parlamento cubano tem maior representação de mulheres e da população negra. E a gente precisa levar em consideração o quanto isso seria importante para a nossa política”, acrescentou Giovani Damico.

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