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"Aqui é alegria, lá é ‘cara fechada’”, diz Rui ao comparar o seu grupo com o de Neto, após adesão do PSC

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Na ocasião, Rui voltou a criticar a forma como são divulgadas as pesquisas eleitorais  |   Bnews - Divulgação Joilson César/ BNews

Publicado em 06/10/2022, às 19h35   Yuri Abreu


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O governador da Bahia, Rui Costa, foi só alegria na tarde desta quinta-feira (06), enquanto o Partido Social Cristão (PSC) oficializou a saída do bloco de ACM Neto (UB) para apoiar Jerônimo Rodrigues (PT) na disputa pelo Palácio de Ondina, que ocorre no próximo dia 30. Estava tão bem que fez diversos afagos e elogios ao deputado Héber Santana (PSC), dizendo que sempre o convidou para integrar a base, pois considera o parlamentar “um jovem de talento, de futuro na política.

Mas, como de costume, Rui não deixou passar a oportunidade de alfinetar a ala de ACM Neto, afirmando que grupo dele tem uma ‘diferença em relação ao outro’. “Aqui um grupo que dá oportunidades aos talentos se apresentarem, aos diversos mais diversos partidos. Vocês podem ver ao longo desses últimos anos que estivemos a frente do Governo, os partidos cresceram, lideranças novas surgiram, pessoas se firmaram, sejam como prefeitos, deputados estaduais, deputados federais, vereadores”, disse Rui.

Ainda falando sobre o período de campanha e justificando a alta adesão dos gestores municipais, Rui garantiu que o time dele é da “alegria”. “Você pode ver que os prefeitos fazem campanha não por receio, por intimidação. Todo mundo faz campanha dançando, sorrindo, alegre. Essa foi uma diferença nítida. Toda vez que alguém mostrava uma foto da campanha do lado de lá e de cá, aqui era só sorriso, alegria, e lá era só de ‘cara fechada’”, completou o governador petista.

Na ocasião, Rui também voltou a criticar a forma como são divulgadas as pesquisas eleitorais, que, segundo ele, teriam influenciado nas eleições para Governo do Estado, a ponto de ter sido o ponto crucial para Jerônimo não se eleger no primeiro turno. “Não fossem as pesquisas da véspera ele poderia estar comemorando as eleições do primeiro turno. eu espero que o um dia, no brasil, não a proibição, porque eu sou a favor de pesquisas, mas o regramento de como, onde, quando e de que forma elas podem ser divulgadas. Porque alguém divulgar uma pesquisa na noite anterior as eleições, com 20 pontos de diferença, eu não em convenço que isso é erro técnico, eu nunca vi 10 pontos de margem de erro. Isso influencia parte do eleitorado, aqueles que gostam de votar em quem, em tese, tem a tendência de ganhar”, reclamou o governador.

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