Economia & Mercado

A menos de 15 dias da Copa do Mundo, procura por artigos temáticos é fraca no comércio

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O cenário não é diferente em uma loja de artigos para festa  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 01/06/2018, às 18h29   Diego Vieira


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Ao que parece, a derrota do Brasil para a Alemanha por 7 a 1 na última Copa do Mundo ainda permanece viva no imaginário das pessoas, e tem interferido na expectativa dos comerciantes que costumam lucrar nessa época com a venda dos tradicionais artigos verdes e amarelos.


Comerciante Pedro Francisco

Basta um giro pela Baixa dos Sapateiros, onde se concentra grande parte do comércio de rua de Salvador, para notar que a procura por mercadorias temáticas ainda é fraca. A menos de 15 dias para o início da competição, Pedro Francisco, proprietário de uma loja de artigos, diz que a movimentação de clientes é baixa.

"O cenário aqui é de pouca procura por esses produtos. Em outros anos, uma época dessa a loja estava cheia, vendendo bem e com vários itens. Na Copa anterior, eu estava com muitas mercadorias e com muita gente na loja", contou o lojista, que precisou reajustar os preços dos produtos na tentativa de atrair a clientela. "Esses chapéus, eu vendi na Copa passada por R$ 19,90 e, nesse ano, eu tive que colocar por R$ 14,90, mas ainda assim não está saindo", lamentou.

E não é apenas na loja de Pedro que a procura é considerada baixa. Poucos metros depois, em um outro estabelecimento, a vendedora Neide dos Santos conta que na Copa de 2014 a busca por camisas da selação brasileira já era grande desde o final do mês de maio."Esse ano, o movimento está bem mais tímido, acho que por conta de tudo que tem acontecido no Brasil, isso tem deixado as pessoas mais receosas. Na Copa de 2014, por exemplo, essa época as vendas estavam bombando com a loja bastante movimentada", explicou. 

No entanto, ela diz que não perde as esperanças. Ela aposta nas promoções para vender mais. "Continuo com a expectativa grande. Já baixei o preço das camisas infantis, que estão saindo por R$ 10 e adulto R$ 20. Espero que nos próximos dias a galera comece a procurar mais", contou.

O cenário não é diferente em uma loja de artigos para festa. Segundo Alex Santos, gerente do estabelecimento, a greve dos caminhoneiros contribuiu para a queda nas vendas, mas ele espera que nos próximos dias isso mude. "Hoje mesmo, o movimento está mais bacana do que nos últimos dias, mas, de fato, comparado a outras Copas do Mundo, estas vendas estão bem desanimadas", revelou.

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