Economia & Mercado
Publicado em 30/11/2021, às 10h25 Redação BNews
A taxa de desemprego ficou em 12,6% no terceiro trimestre de 2021 - de julho a setembro -, de acordo com a PNAD Contínua, divulgados na manhã desta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). O número registra queda no índice de desocupados no país em comparação ao segundo trimestre do ano - 14,2%.
Contudo, também segundo o órgão, 13,5 milhões de brasileiros seguem em busca de uma vaga de emprego. A PNAD Contínua aponta crescimento de 4% da população ocupada, que alcançou a marca de 93 milhões entre julho e setembro. Com o avanço, o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar chegou a 54,1%.
No trimestre anterior, esse percentual havia sido de 52,1%. O número de empregados com carteira assinada foi de 33,5 milhões de pessoas, subindo 4,4% - mais 1,4 milhão de pessoas - frente ao trimestre anterior e 8,6% - mais 2,7 milhões de pessoas - ante 2020.
Por outro lado, a informalidade como um todo cresceu. O número de trabalhadores por conta própria (25,5 milhões de pessoas) aumentou 3,3% - 817 mil pessoas - na comparação mensal e 18,4% - 4,0 milhões de pessoas - na comparação anual. Assim, a taxa de informalidade chegou na população ocupada alcançou a marca de 40,6%.
São 38 milhões de trabalhadores nessa situação. No trimestre anterior, a taxa havia sido 40,0% e, no mesmo trimestre de 2020, 38,0%. O número de trabalhadores domésticos - 5,4 milhões de pessoas - aumentou 9,2% na comparação com o trimestre de abril a junho e 21,3% frente a igual período de 2020.
O IBGE também informa que 11,7 milhões de empregados trabalham sem carteira assinada no setor privado. Em relação ao trimestre anterior, o segmento apresentou elevação de 10,2% (1,1 milhão de pessoas) em relação ao trimestre anterior, e de 23,1% (2,2 milhões de pessoas) em relação ao mesmo período de 2020.
A população desalentada - aquela que desistiu de procurar trabalho – teve redução de 6,5% (menos 360 mil pessoas) frente ao trimestre anterior, e de 12,4% frente a igual período de 2020 - 5,9 milhões de pessoas. Atualmente, os desalentados são 5,1 milhões.
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