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Serviço de televendas da Americanas é interrompido após rombo

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A Americanas informou que interrompeu o serviço, nesta quarta-feira (1º)  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 01/02/2023, às 12h49   Redação



Após o rombo de R$ 20 bilhões ocultado por "incosistências contáveis", a Americanas informou que encerrou o serviço de televendas, nesta quarta-feira (1º). Segundo o jornal O Globo, outros contratos de empresas fornecedoras de serviços terceirizados também foram interrompidos. Vale ressaltar que a dívida da Americanas supera R$ 41 bilhões.

Portanto, com mais esse novo passo atrelado ao rombo, os consumidores que tentarem comprar com o serviço de televendas escutam a mensagem: "Prezado cliente, nosso serviço de televendas foi encerrado. Você pode aproveitar as nossas ofertas no nosso aplicativo ou site. Obrigada."

Ainda conforme a publicação, o pagamento dos salários e benefícios dos funcionários, além das atividades da empresa, são prioridades para a Americanas. A empresa afirmou que está atuando na “condução de seu processo de recuperação judicial".

O plano de recuperação, segundo ela, definirá quais serão as ações da empresa para os próximos meses. O que, de acordo com o jornal, inclui demissões e fechamento de lojas, enquanto negocia com credores um palno de reestruturação.

A  Americanas informou na noite de ontem que discute com o seu trio de acionistas de referência, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, a negociação com bancos de um empréstimo na modalidade DIP (da expressão em inglês debtor in possession), espécie de empréstimo-ponte característico para empresas em recuperação judicial, no valor mínimo de R$ 1 bilhão.

A ideia é dar fôlego às operações da empresa com a manutenção do fluxo de caixa. No entanto, a falta de garantias vem gerando impasse nas negociações, apontou uma pessoa com conhecimento das conversas.

A Americanas também adicionou ao seu time de advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Zanin Martins, sócios do escritório que defendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos processos da Operação Lava-Jato. Segundo pessoas envolvidas na defesa da Americanas, o escritório deles deve ficar com a atuação estratégica da defesa da empresa nas instâncias superiores.

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