Ong pede urgência na liberação do Saque Calamidade do Fundo de Garantia para vítimas das chuvas no RS

No Rio Grande do Sul, assolado pelas enchentes, os 2.542.000 trabalhadores (82 mil são empregados domésticos) com a carteira de trabalho assinada, segundo dados PNAD divulgados pelo IBGE , e com contas ativas e inativas no Fundo de Garantia, poderão sacar até R$ 6.220,00 na modalidade ‘Saque Calamidade’.

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Dos 497 municípios do Estado, 265 (53,32%) foram atingidos pelas cheias, e somente em 15 os moradores afetados já podem solicitar o saque calamidade.

Veja a lista e prazo para solicitar o saque, segundo o FGTS, como noticiou a ONG Instituto Fundo de Garantia do Trabalhador: Alpestre (até 21/5); Canoas (Portaria 486 - até 8/5); Canoas (Portaria 591 - até 20/5); Colinas (Portaria 497 - até 9/5); Colinas (Portaria 722 - até 30/5); Cruz Alta (até 21/5); Gravataí (até 13/6); Nonoai (até 21/5); Rolante (até 9/5); Roque Gonzales (até 19/5); Santa Maria (até 6/6); Santo Ângelo (até 6/6); São Leopoldo (Portaria 590 - até 21/5); São Nicolau (Portaria 590 - até 21/5); Tabai (até 13/6); Tenente Portela (Portaria 590 - até 21/5) e Venâncio Aires (até 4/6). 

Para Mario Avelino, presidente do Instituto Fundo de Garantia do Trabalhador, “é urgente que seja decretado o estado de calamidade nos demais municípios, e que, excepcionalmente, o valor do saque seja de acordo com o saldo disponível do trabalhador, além da prorrogação do prazo, pois, os mesmos são curtos e pela continuidade da calamidade, a maioria dos trabalhadores não conseguirá fazer o pedido em tempo hábil. Avelino estima que esta modalidade de saque, poderá injetar em curto prazo pelo menos R$ 5 bilhões.

“Outra providência urgente, é que os investimentos do Fundo de Garantia previstos para habitação popular, saneamento básico (água e esgoto) e infraestrutura urbana, sejam aumentados e direcionados ao estado do Rio Grande do Sul, para recuperação da região. Nestas modalidades de investimento, o Fundo de Garantia poderá injetar pelo menos mais uns R$ 5 bilhões, totalizando R$ 10 bilhões com o Saque Calamidade”, diz o presidente da Ong.

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