Economia & Mercado
Publicado em 23/10/2023, às 10h28 Cadastrado por Rafael Albuquerque
A General Motors (GM) efetuou demissões no último sábado (21) nas fábricas de São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes, todas situadas no interior de São Paulo.
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A empresa justifica as demissões como resultado de uma crise econômica que enfrentam. O fato curioso, e que gerou muitas críticas, é que os comunicados foram enviados aos funcionários por meio de telegrama.
A informação foi confirmada pelo sindicatos dos Metalúrgicos de São José dos Campos e de São Caetano, que representam essa categoria. Até o momento, a GM não divulgou o número exato de trabalhadores afetados.
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região expressou sua indignação com as demissões e exigiu o cancelamento delas e a reintegração dos trabalhadores. O sindicato alega que havia um acordo de estabilidade em vigor, o qual, segundo eles, foi “desrespeitado nessa ação arbitrária da empresa”.
Em nota enviada ao Valor, a montadora confirmou as demissões e justificou os cortes alegando “queda nas vendas e nas exportações”.
“A queda nas vendas e nas exportações levaram a General Motors a adequar seu quadro de empregados nas fábricas de São Caetano do Sul, São José dos Campos e Mogi das Cruzes. Esta medida foi tomada após várias tentativas atendendo as necessidades de cada fábrica como lay off, férias coletivas, days off e proposta de um programa de desligamento voluntário. Entendemos o impacto que esta decisão pode provocar na vida das pessoas, mas a adequação é necessária e permitirá que a companhia mantenha a agilidade de suas operações, garantindo a sustentabilidade para o futuro.”
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