Economia & Mercado

Governo acredita que ponte diminuirá desigualdades existentes entre interior e região metropolitana

André Curvello/ GOVBA
Leilão referente ao equipamento que ligará Salvador e Itaparica aconteceu nesta sexta (13). Governo estima que obra produzirá cerca de 20 mil empregos diretos   |   Bnews - Divulgação André Curvello/ GOVBA

Publicado em 13/12/2019, às 11h22   Redação BNews



O governador do estado Rui Costa avaliou na manhã desta sexta-feira (13) que a ponte Salvador-Itaparica ajudará a modificar o perfil econômico e de desenvolvimento, emprego e renda de regiões importantes do estado, como o Baixo Sul e Recôncavo, diminuindo dessa forma as desigualdades existentes com a região metropolitana de salvador.

"O projeto ao todo de R$ 6 bilhões. São cinco anos. Um ano de mobilização, projeto executivo, e quatro de obra", explicou. A declaração foi dada após conclusão do pregão que consagrou o Consorcio Ponte Salvador Itaparica, representada pela Santander CCVM SA, como vencedor

Juntos, os grupos chineses CCCC (China Communications Construction Company), CR20 (China Railway 20 Bureau Group) e CCCCLTD (China Communications Construction Company Limited), irão construir, administrar e cuidar da manutenção do empreendimento.  

O governador estima que o advento da obra produzirá cerca de 20 mil empregos diretos. Concomitantemente, também exista a expectativa de tantos outros postos de trabalho sejam gerados em serviços e mercado imobiliário. Rui descreveu o empreendimento como o maior projeto de infraestrutura realizado no Brasil nos últimos anos.

O equipamento será erguido por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) do governo baiano, com duração de 35 anos. O empreendimento terá 12,3 km, entre Salvador e a Ilha de Itaparica.  Do investimento total será de R$ 6 bilhões e o aporte do Estado será de R$ 1,5 bilhão. O valor investido pela iniciativa privada será ressarcido através do pagamento de pedágio.

Além do aporte, o governo pagará contraprestações ao grupo privado, para garantir a viabilidade econômico-financeira do projeto. O governador também avalia que a ponte fomentará o investimento no setor imobiliário do Baixo Sul e Recôncavo. 

"Outros investimentos privados virão, e a nossa expectativa é de que esse recurso pago pelo estado retorne em forma de arrecadação com todos os investimentos privados que virão a partir da instalação da ponte", avaliou.

Questionado quanto ao fato de um único consórcio ter oferecido oferta, Rui argumentou que circunstâncias assim já eram aguardadas e que avalia o resultado do pregão um sucesso. 

"Haviam outros consórcios chineses, mas a gente achava que na reta final - como aconteceu - eles iriam se unificar. Apostamos também em um consórcio europeu, por isso intensificamos nos últimos dois anos contatos com italianos, espanhóis e franceses. Mas eles terminaram desistindo duas semanas atrás", contou.

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