Felipe Rigoni tem esperança na terceira via para presidência e fator Lula não “mata” articulação 

O deputado federal Felipe Rigoni (PSB-ES) acha cedo para buscar uma análise como deve ser a desempenho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas eleições do próximo ano. O socialista, engenheiro de formação e mestre por Oxford (Inglaterra), acredita que as articulações tendem a esquentar no fim do ano. “Eu trabalho sempre com a terceira via”, reforçou. Questionado se a chegada de Lula (PT) ao páreo mataria a articulação de um terceiro, o parlamentar foi taxativo: “Dificulta muito, mas não mata. Não mata”, comentou ao BNews no Plenário da Câmara Federal.

Rigoni, 29 anos, foi o primeiro deputado cego eleito a tomar posse na Câmara Federal. A cegueira foi resultado de 17 procedimentos cirúrgicos para reverter uma inflamação nos olhos. Ele foi segundo deputado mais votado no Espírito Santo com mais de 84.405 votos em 2018.  Antes, em 2016, foi candidato a vereador em Linhares, pelo PSDB, mas não venceu o pleito. Ele faz parte do movimento Renova BR.  

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Questionado sobre a CPI da Pandemia, em andamento no Senado Federal, o deputado capixaba acha que surtirá efeitos. “A gente precisa entender quem teve alguma negligência, se teve negligência, qual foi a negligência, por parte de quem. Isso é muito importante, eu acho que com os depoimentos iniciais dos ex-ministros da Saúde até o atual, a gente tem um início de perspectiva”, disse. 

“Acho que a CPI vai sim extrair alguma coisa de bom, e aí vai pelo menos entender. Toda essa confusão que tá acontecendo no Brasil, a gente com essa pandemia, quem, de fato, foram os os responsáveis pela inação. Pra mim o problema é a inação”, completou.