Direto de Brasília

Imbassahy nega usar lista de liberação de emendas para pressionar deputados

Publicado em 02/08/2017, às 15h54   Luiz Fernando Lima



O deputado federal Antônio Imbassahy (PSDB) reconheceu que a denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB) alterou o calendário de reformas inicialmente planejado pelo governo. O tucano da Bahia que foi exonerado da secretaria de Governo para votar contra a denúncia por corrupção passiva, nesta quarta-feira (2), rechaçou a informação de que estava com a tabulação das liberações de emendas em plenário para pressionar deputados.

“Os deputados e senadores foram avisados de que seriam abertos estes recursos. Alguns foram mais rápidos que outros. Se pegar a lista é possível ver que tem deputado da oposição e da base que não vai votar com o presidente”, disse ao BNews em Brasília.

No que se refere às reformas, Imbassahy que retorna para articulação na quinta-feira (3), revela que o governo vai avaliar o cenário e colocar para andar a da previdência e a tributária. A princípio, segundo o tucano, a tributária seria menos difícil, mas ainda é difícil saber qual virá na frente.

“A previdência já está dando sinais de que vai entrar em colapso. A gente tem que encontrar um caminho para fazermos esta reforma aqui ou corremos o risco de ver acontecer o que ocorreu em outros países”, destacou o tucano.

Imbassahy não topou falar sobre a votação da denúncia. Apenas se mostrou confiante e declarou que vai comentar o assunto apenas após a votação.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp