Justiça

PF investiga suposto caixa 2 recebido por Geraldo Alckmin

Foto: Divulgalçao/Twitter @geraldoalckmin
Provável vice na chapa de Lula, Alckmin foi citado em delação premiada  |   Bnews - Divulgação Foto: Divulgalçao/Twitter @geraldoalckmin

Publicado em 16/03/2022, às 12h36 - Atualizado às 12h37   Fabio Serapião e Arthur Rodrigues | Folhapress



A Polícia Federal investiga um suposto pagamento de R$ 3 milhões em caixa 2 ao ex-governador Geraldo Alckmin (Sem partido), provável vice na chapa presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A Ecovias é a concessionária responsável pelo sistema Anchieta-Imigrantes, principal ligação da cidade de São Paulo com o litoral sul do estado.

A afirmação sobre o caixa 2 foi feita em delação pelo ex-presidente da Ecovias, Marcelino Rafart de Seras. O ex-executivo teve acordo de não persecução cível homologado pelo Ministério Público paulista nesta terça-feira (15), com relato de cartel entre as concessionárias de rodovias paulistas.

Leia mais:PSB, provável destino de Alckmin, fica fora de federação com PT, PC do B e PV; entenda
Alckmin usa cafezinhos em padarias de SP para formatar papel de vice de Lula

A apuração relativa ao caixa 2 é apurada pela Delinst (Delegacia de Defesa Institucional), que apura questões eleitorais.

De acordo com o relato do ex-presidente da concessionária, os valores foram pagos a título de caixa 2, primeiro, em 2010, em um total de R$ 1 milhão. Na ocasião, pelo PSDB, Alckmin foi eleito governador.

O valor, segundo o depoimento, foi pago em dinheiro ao cunhado do ex-governador, Adhemar Ribeiro.

A segunda parte, no valor de R$ 2 milhões, teria sido pago em uma operação do ex-tesoureiro de Alckmin, Marcos Monteiro, em 2014. Nesse ano, Alckmin se reelegeu ao governo paulista. A reportagem procurou a assessoria do ex-governador, que ainda não se manifestou.

Siga o BNews no Google Notícias e receba os principais destaques do dia em primeira mão!

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp