Justiça
Publicado em 13/06/2019, às 23h33 Redação BNews
A Polícia Federal (PF), através de investigações, acredita que a origem dos ataques de hackers a celulares de autoridades ligadas à Operação Lava Jato deve ter sido o celular do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, em abril deste ano. A partir do aplicativo Telegram, instalado no aparelho dele, o invasor conseguiu acessar os grupos de conversa com procuradores.
Foi assim que o invasor teria conseguido os números de celulares dos integrantes. Após Janot, procuradores da Lava Jato no Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro foram hackeados. A PF, no entanto, não sabe se todos tiveram conversas copiadas.
Até o momento, mais de dez autoridades disseram que foram alvos de hackers ou de tentativas de invasão nos celulares, a exemplo do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e do coordenador da força-tarefa em Curitiba, Deltan Dallagnol.
A investigação apontou que as invasões aconteceram apenas no Telegram. Os policiais notaram que muitos celulares invadidos não tinham a dupla verificação, que é uma segunda senha para aumentar a proteção. Eles também identificaram que o hacker sabia sobre a Lava Jato e quem eram os principais personagens da operação.
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