Coronavírus

Estudo em abrigo de idosos investiga como a vitamina D pode ajudar na prevenção do coronavírus

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Sob orientação do médico Augusto Sampaio, a pesquisa visa examinar como os níveis de vitamina D no sangue podem antecipar a capacidade das pessoas se defenderem das infecções   |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 15/06/2020, às 08h42   Redação BNews



Idosos do Abrigo São Gabriel, localizado no bairro de Boa Viagem, em Salvador, se tornaram alvo de um estudo que visa examinar como os níveis de vitamina D no sangue podem antecipar a capacidade das pessoas se defenderem das infecções como o novo coronavírus.

No início do mês, um dos abrigados morreu vítima da covid-19. Após isso, outros idosos apresentaram sintomas graves e precisam de internamento.

Sob orientação do médico Augusto Sampaio, o estudo tem como intenção, dosar quanto cada abrigado possui de vitamina D no organismo, substância  indispensável ao sistema imunológico. O trabalho foi inspirado na recente tragédia em entidades semelhantes, no Canadá e nos Estados Unidos, que tiveram quase todos os seus residentes dizimados pelo Covid-19. 

O estudo recebeu o apoio do Instituto de Pesquisas do Laboratório Sabin e da farmácia Plantarium, especializada em manipulação de medicamentos.

De acordo com o médico, com mais idade, o corpo diminui sua capacidade de fabricar o hormônio derivado da vitamina D3. "Pensava-se que a síntese do hormônio dependia apenas dos rins, mas se viu que também é produzido, em menor escala, nos demais órgãos do corpo", disse.

Ainda segundo o profissional, a provitamina D vem da exposição da pele aos raios solares, os quais estimulam a formação do colecalciferol, substância que vai para o fígado e se transforma na pré-vitamina D, dosada no sangue como 25 hidroxi vitamina D, a qual segue para todo o corpo, principalmente os rins. 

"As pessoas que tomam sol regularmente, expondo pelo menos 15% da pele aos raios ultravioleta B, no mínimo por 15 minutos, poderão não depender da ingestão da vitamina D3, mas isso é difícil para quase todos, principalmente em tempos de Covid-19".

Recentemente, médicos italianos perceberam níveis muito baixos da pré-vitamina D em pacientes vitimados pela pandemia que tem matado tantas pessoas no mundo. 

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