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Mulher é expulsa de bar ao defender Bolsonaro em celebração a Marielle

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A polícia, a mulher disse que estava "exercendo sua democracia"  |   Bnews - Divulgação Reprodução Metrópoles

Publicado em 15/03/2022, às 15h31   Juliana Barbosa



Uma mulher de 42 anos registrou um boletim de ocorrência na 5ª Delegacia de Polícia, em Brasília, afirmando que teve as roupas arrancadas e foi arrastada para fora de um bar depois de defender o presidente Jair Bolsonaro enquanto o público o xingava. A situação ocorreu no último domingo (13), em Brasília-DF. À polícia, a mulher disse que estava “exercendo sua democracia”.

De acordo com boletim de ocorrência registrado, o público começou a xingar o presidente e a mulher, que não gostou da situação, gritou em defesa do chefe do Executivo. Após protagonizar a confusão, ela foi expulsa do local, a pedido de outros frequentadores do estabelecimento.

As imagens mostram quando ela se aproximou de um grupo de pessoas e jogou água no rosto de um rapaz, após ele falar para ela ir embora. Em seguida, uma pessoa que não é possível ver no vídeo revidou, também jogando um líquido no rosto dela.

Então, ela se afastou do grupo de pessoas, enquanto o público gritava para que ela deixasse o local. Uma segurança do bar alcançou a mulher e a segurou, momento em que uma terceira pessoa chegou para também segurá-la.

No vídeo, não é possível ver o início da confusão nem o momento em que a mulher é expulsa do bar.

Veja o vídeo:

Em nota, o Outro Calaf afirmou que a mesma subiu ao palco e tentou impedir a cerimônia do Prêmio Marielle Franco de Direitos Humanos, da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).

“Enquanto acontecia a premiação, uma frequentadora subiu ao palco e tentou interromper a cerimônia, o que provocou a comoção dos clientes. Ao descer do palco, a mulher envolveu- se em repetidas confusões e agrediu frequentadores, funcionários e segurancas, o que acabou levando à sua retirada do bar”, relataram.

Leia Também: MP do Rio de Janeiro volta a testemunhas e reexamina celulares do caso Marielle

O Ministério Público do Rio de Janeiro vai ouvir novos depoimentos e reexaminar, com tecnologia mais atual, os celulares aprendidos nas apurações, seguindo com o mesmo objetivo de chegar ao mandante ou mandantes do duplo homicídio, da vereadora Marielle e de seu motorista.

Neste momento são interrogadas pessoas da família e outras que trabalhavam com a candidata. O policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio de Queiroz estão presos há três anos, acusados de serem os executores do crime mas o  julgamento ainda não foi marcado.

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