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No Rio de Janeiro, prefeito de Camaçari tenta adiar fechamento da Fafen

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Antônio Elinaldo se reuniu com o diretor-executivo de Refino e Gás Natural da estatal, Jorge Celestino  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 22/03/2018, às 11h02   Redação BNews



Nesta terça-feira (20), a Petrobras anunciou o fechamento da sua unidade de indústria de fertilizantes, a Fafen, localizada no Polo Petroquímico de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. A decisão também atinge a unidade que funciona em Sergipe. Após o anúncio, políticos que militam na Bahia em campos adversários se uniram contra o fechamento da fábrica.

Depois da repercussão, na quarta-feira (21), o prefeito de Camaçari, Antônio Elinaldo (DEM), se reuniu com o diretor-executivo de Refino e Gás Natural da estatal, Jorge Celestino, bem como com gerentes comerciais e operacionais. Na oportunidade, ficou acertado que será agendada uma nova rodada de conversas envolvendo outros representantes da Petrobras e dos governos estaduais da Bahia e de Sergipe. 

"Estamos na expectativa de um possível adiamento da decisão do fechamento da Fafen, inicialmente prevista para o mês de junho. Não vamos medir esforços para fazer com que a Petrobras reveja essa decisão, até porque a economia brasileira está dando sinais de recuperação e a prefeitura de Camaçari está fazendo a sua parte", afirmou Elinaldo, que esteve no Rio acompanhado de alguns vereadores e dirigentes municipais.

A Fafen conta com 275 empregados próprios, de acordo com a Petrobras. O Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro) e a prefeitura de Camaçari estimam que 400 terceirizados trabalhem na unidade diretamente.

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