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Operação Hedonikos: empresário preso pela PF foi denunciado por marido traído

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Ele vendia os suplementos em Feira de Santana e para seis academias em Salvador.  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 10/10/2017, às 08h16   Redação BNews



A Polícia Federal (PF), com o apoio da Vigilância Sanitária e Ambiental do Estado (Divisa), deflagrou, na manhã desta segunda-feira (09), a Operação Hedonikos.  

De acordo com a PF, durante a ação, foi preso o empresário Ricardo Peixoto Silva, 37 anos, suspeito de fabricar e comercializar suplementos alimentares de forma clandestina. Ele já estava cumprindo pena por outros crimes. Ele também estava sendo investigado por falsificação de documentos. A justiça determinou que ele pagasse pelo crime prestando serviços comunitários.

Durante a ação, foram apreendidos três veículos, uma lancha, três imóveis e mais de cinco toneladas de suplementos. Também foram feitas três conduções coercitivas.

De acordo com o jornal Correio, o empresário sofreu uma tentativa de homicídio em 2016. O crime foi motivado por ação passional, mas foi o que desencadeou a investigação da Polícia Federal (PF) que fez ele passar de vítima a prisioneiro.

Ainda segundo o jornal, investigadores revelaram que Ricardo tinha um relacionamento com uma mulher casada. Eles frequentavam a mesma academia, em Feira de Santana, o que teria facilitado os encontros, mas o marido traído descobriu e mandou matar o amante. O empresário foi baleado cinco vezes, mas sobreviveu ao ataque.

Inconformado, detalha a publicação, o marido contratou cinco advogados para investigar Ricardo. A ideia era encontrar qualquer irregularidade que pudesse complicar o empresário com a polícia. 

Os advogados do marido traído descobriram que Ricardo estava fabricando suplementos de forma clandestina e denunciaram o empresário para a PF. Mas o jornal detalha que, a denúncia deu início para descobrir outros crimes do empresário.

Segundo a fonte do jornal, atualmente o empresário estava tendo um relacionamento com outra mulher comprometida, também em Feira, e foi ameaçado por conta disso.

Investigação
Além dos insumos comuns nos suplementos, ele manipulava duas substâncias proibidas por lei, a cafeína e a glutamina. O empresário não tem autorização da Vigilância Sanitária e Ambiental (Divisa) para usar os materiais.

A polícia informou que ele vendia os suplementos em Feira de Santana e para seis academias em Salvador. Os nomes dos locais não foram divulgados.

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