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Publicado em 28/09/2023, às 11h33 Carolina Ferrari e Bruno Guena
Os barraqueiros das praias de Salvador estão preocupados com as exigências da Prefeitura da capital baiana. A falta de estrutura e de um local apropriado para armazenamento das ferramentas de trabalho estão entre as insatisfações da categoria.
Ao BNews, o barraqueiro e permissionário, José Silva Souza falou sobre a alternativa apresentada pela gestão municipal para o armazenamento dos equipamentos de trabalho.
"Fica muito cansativo e 'puxado' levar para um local que a Prefeitura quer alugar pra gente guardar todos os dias. Não aguentamos mais esse trabalho extra", desabafou o profissional.
Em nota, a Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEMOP) afirma que a obrigatoriedade da retirada do material acontece desde 2011, e, que as estruturas temporárias deveriam ser mantidas pelos próprios permissionários através de locação privada, o que não ocorreu. Com o passar do tempo, esses materiais deterioraram.
Além disso, a prefeitura afirma que alugou uma casa na praia de Piatã e deve fornecer caminhões para remoção diária desses materiais sem custos.
Segundo a diretora da Associação Pé na Areia, Josélia Santana, é necessário estudar novas alternativas para resolver o problema. "Apresentamos um projeto a Prefeitura, um toldo todo lonado, até o chão. Até os seis meses que a prefeitura nos pediu para que seja concretizado a construção das guarderias", disse Josélia.
Além disso, a categoria se queixa da falta de estrutura, que acaba afastando os clientes.
"Muito difícil pra gente, pois, não temos energia, água, banheiro químico. Desse jeito, deixamos a desejar para os turistas e os clientes de Salvador que frequentam nossas praias", afirma o permissionário Florisvaldo Carmo.
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