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Publicado em 01/01/2022, às 13h31 Redação BNews
O Ministério da Agricultura publicou, na sexta-feira (31), o registro de 51 novos agrotóxicos formulados, produtos que irão para as prateleiras para serem vendidos aos agricultores. Com mais essa leva, a pasta encerrou o ano de 2021 com um novo recorde de defensivos registrados.
Segundo o Valor Econômico, foram 550 agrotóxicos em 2021 contra 493 em 2020. Muitos dos defensivos são genéricos e outros técnicos, de uso da indústria para formulações de outros agrotóxicos.
Na lista divulgada agora pelo governo, 15 produtos são de baixo impacto, pois são à base de base de agentes biológicos ou microbiológicos e extratos vegetais para o controle de pragas e doenças na agricultura.
O Ministério também registrou 25 produtos químicos considerados “clones”, produzidos com moléculas que foram autorizadas anteriormente e já estão em uso no campo hoje.
Alguns dos produtos registrados na sexta contêm mais de um ingrediente ativo e a maioria já está registrada em países como Estados Unidos e Austrália, ou na Europa, segundo o Ministério. Um dos defensivos é o herbicida à base de Oxatiapiprolina, única molécula inédita na lista. Ele é indicado para culturas como batata, tomate, alho, cebola, melancia, melão, pimentão e uva.
A coordenadora substituta de Agrotóxicos e Afins do ministério, Marina Dourado, disse que o registro pode tranquilizar o setor produtivo sobre uma possível falta de matéria-prima para a produção dos herbicidas que serão utilizados na próxima safra.
“Nossa preocupação era que o produtor não ficasse desassistido e com o registro da Oxatiapiprolina, ampliamos o leque de produtos para várias culturas, até mesmo aquelas com suporte fitossanitário insuficiente, também chamadas de minor crops”, destacou.
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