Acidente

Assessora de Schumacher acredita que piloto desviou rota para ajudar amigo

Imagem Assessora de Schumacher acredita que piloto desviou rota para ajudar amigo
Após acidente, cirurgia reduziu danos das lesões cerebrais  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 01/01/2014, às 17h32   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



Ao contrário do que sugeriu alguns guias da estação de esqui onde estava Michael Schumacher, de que ele teria sido imprudente, a assessora de imprensa do piloto diz não acreditar nesta hipótese. Para ela, Schumacher teria saído da rota tradicional para ajudar um amigo que havia caído fora dos limites monitorados do local.  

Sabine Kehm explicou que o alemão deixou a pista sinalizada para prestar socorro ao amigo e ao fazer uma curva, se desequilibrou e bateu a cabeça em uma pedra. Segundo ela, a velocidade em que o piloto estava também não teve nenhuma influência na gravidade do acidente. "Eu acredito, repito, eu acredito que foi isso o que aconteceu: Michael esquiava com um grupo em uma pista normal. No meio havia uma área de neve profunda. Ele não estava em alta velocidade, porque parece que tinha ido ajudar um amigo que tinha caído em uma área de neve profunda. Aparentemente, ele pegou uma rocha que não enxergou quando fez uma curva e foi catapultado no ar, chocando-se com outra rocha quando caiu. É um conjunto de circunstâncias ruins e infelizes. Não porque ele estava correndo muito, mas algo que pode ter acontecido a 10 km/h", disse.
O comunicado veio logo após uma divulgação da revista "Times", que disse que o ex-piloto esquiava a uma velocidade estimada entre 60 km/h e 101 km/h. O impacto foi tão forte que o capacete de Schumacher foi destruído e partiu ao meio. Segundo os médicos, caso o alemão não estivesse usando capacete no momento, ele teria morrido na hora.
Na terça-feira (31), a equipe médica do Centro Hospitalar Universitário de Grenoble, na França, afirmou que Michael Schumacher apresentou uma leve melhora nas últimas horas, após ser submetido a uma segunda neurocirurgia para a retirada de um hematoma. Segundo o cirurgião, a pressão intracraniana diminuiu após a intervenção, o que reduz  a possibilidade de lesão cerebral irreversível.

Publicada no dia 01 de janeiro de 2013, às 9h45

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