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Destinos brasileiros trabalham na acessibilidade e atraem turistas no verão

Divulgação / Ministério do Meio Ambiente
Iniciativas apresentam o Brasil de diversas formas, de norte a sul, para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Ministério do Meio Ambiente

Publicado em 12/01/2023, às 13h08   Cadastrado por Téo Mazzoni



Cidades brasileiras investem na acessibilidade para pessoas com deficiência aproveitarem o verão brasileiro. Visitas a grutas e praias, realização de esportes radicais, caminhadas ecológicas, o que não faltam são atividades turísticas. Destinos como Fortaleza (CE), Socorro (SP) e Brasília (DF) já oferecem roteiros e serviços acessíveis para esses turistas, que correspondem a 6,2% da população, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Diante de tantos atrativos, a Agência de Notícias do Turismo preparou um pequeno roteiro acessível para o viajante aproveitar uma das temporadas mais movimentadas do país

"É fundamental promovermos um Turismo mais inclusivo a acessível no país. Nesse sentido, destacar exemplos positivos pode estimular e incentivar a adoção de melhores práticas no setor", destaca a ministra do Turismo, Daniela Carneiro.

Na região Norte, a cidade de Macapá (AP) oferece aos visitantes o projeto "Praia Acessível", que disponibiliza cadeiras anfíbias para que pessoas com mobilidade reduzida possam aproveitar o Rio Amazonas, um dos maiores do país, com segurança e conforto. Outra atividade inclusiva proposta pela prefeitura da cidade é o "Mergulho da Inclusão", que dá a oportunidade para pessoas com síndrome de down, autismo e paralisia cerebral mergulharem no local.

No Nordeste, a capital baiana traz o projeto "Salvador pra Cego Ver". A iniciativa pretende, a partir da audiodescrição, apresentar a cidade de Salvador a baianos e turistas com deficiência visual (cegos ou com baixa visão), além de traduzir para a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) todo o conteúdo cultural e dados históricos da primeira capital do Brasil, promovendo uma prévia do que pode ser aplicado no turismo de outros destinos.

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Ainda no Nordeste, a cidade de Recife (PE) reativou em dezembro do ano passado o "Praia sem Barreiras". A iniciativa tem o objetivo de garantir o acesso ao lazer, possibilitando o banho de mar assistido às pessoas com deficiência, mobilidade reduzida e idosos. Desde o seu lançamento, o projeto já atendeu a mais de 6 mil pessoas, incluindo familiares e cuidadores, com experiências de banho de mar que ocorre por meio de cadeiras de rodas e esteiras removíveis que permitem aos visitantes o deslocamento da faixa de areia até o mar.

No estado de São Paulo, além da já conhecida cidade de Socorro, que é referência no segmento, os viajantes podem aproveitar o "Praia Acessível" da cidade de Caraguá. Desde a última semana, as atividades do projeto foram reativadas e funcionam na Praia do Centro de Caraguatuba. O destino oferta 12 cadeiras anfíbias para acesso ao mar, além da prática de stand up paddle e caiaque adaptado, jogos de dama, baralho, xadrez, vôlei e passeio de handbike – bicicleta adaptada para PcD.

A capital federal também oferta atividades e serviços acessíveis para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. O Parque Nacional de Brasília conta com cadeiras especiais, batizadas de “Juliettis”, criadas para promover mais acessibilidade em trilhas realizadas nas unidades de conservação em todo o País. As Juliettis são equipadas com cinto de segurança afivelado e freio estacionário. Com capacidade de suportar até 90 kg por vez, as cadeiras são destinadas ao transporte em trilhas e terrenos acidentados, bem como aos atendimentos de emergências dentro dos parques.

Classificação Indicativa: Livre

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