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Companhias aéreas compartilham lista de passageiros e podem bani-los; saiba o motivo

Reprodução // Agência Brasil // Wilson Dias
Passageiros mal educados podem ser banidos de companhias aéreas  |   Bnews - Divulgação Reprodução // Agência Brasil // Wilson Dias

Publicado em 09/10/2022, às 18h36   Redação BNews



As companhias aéreas KLM e a Transavia assinaram um acordo mútuo de compartilhamento de uma lista de passageiros mal educados. As companhias estão trabalhando juntas para identificar aqueles que têm comportamento questionável, seja a bordo ou em terra, e podem bani-los por até cinco anos dos voos das empresas, segundo o Passageiro de Primeira.

O vice-presidente executivo de serviços de bordo da KLM, Paul Terstegge, comentou sobre a nova medida adotada em conjunto com a Transavia. “A segurança a bordo é uma prioridade. Passageiros indisciplinados têm um grande impacto sobre os voos. Qualquer forma de violência física contra tripulantes ou passageiros é inaceitável. Tal comportamento também leva a atrasos, o que é muito incômodo para os passageiros e caro para as companhias aéreas.”.

Aumento de reclamações

O comportamento inaceitável durante os voos é um problema crescente. O número de reclamações sobre passageiros indisciplinados aumentou durante a pandemia. A KLM atualmente registra uma média de cinco reclamações que levam à proibição todos os meses, enquanto a Transavia proíbe pelo menos um passageiro por mês.

Embora o número de reclamações tenha diminuído após a pandemia da Covid-19, as companhias aéreas estão vendo outro aumento. O comportamento indisciplinado em grandes altitudes pode ter um impacto significativo para passageiros e à tripulação.


Medida pode se expandir para toda a Europa

A KLM e a Transavia examinaram minuciosamente a melhor forma de compartilhar as listas de passageiros banidos entre si. Demorou muito porque, embora as duas companhias aéreas sejam membros do mesmo grupo, elas tiveram que lidar com regulamentações complexas e às vezes confusas.

Mesmo assim, as companhias conseguiram alinhar suas políticas e processos para que pudessem compartilhar dados de passageiros banidos, respeitando as regras de privacidade existentes. O desafio agora é dar um passo adiante na Holanda e, talvez, em toda a Europa.

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