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Acordo para voos entre Salvador e Buenos Aires prevê R$ 12 milhões para a economia local

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Parceria foi firmada entre a prefeitura, por meio da Secult, e a agência Decolar   |   Bnews - Divulgação Adenilson Nunes/BNews

Publicado em 30/11/2018, às 13h04   Vinícius Ribeiro



Uma parceria entre a prefeitura e a agência de viagens Decolar ofertará 18 voos fretados (charters) de Buenos Aires (ARG) para Salvador. O acordo foi assinado na manhã desta sexta-feira (30), no Palácio Thomé de Souza. A expectativa é que a estratégia para atrair mais turistas para a capital baiana aqueça a economia local em aproximadamente R$ 12 milhões - considerando gasto médio individual (hospedagens, passeios e compras) e média de permanência dos turistas na cidade. 

O trecho estará disponível nas nove primeiras semanas do próximo ano, às terças e sextas, e deve atender cerca de 3 mil passageiros.

Para o secretário municipal de Cultura e Turismo, Claudio Tinoco, a ação visa ampliar o fluxo turístico e garantir o tempo de permanência dos visitantes. "Essas duas medidas são fundamentais para que a gente movimente toda uma cadeia do turismo que é composta por mais de 52 setores da nossa economia. Essa é a grande indústria de Salvador", afirmou o titular da Secult.

Diretor da Decolar no Brasil, Alexandre Moshe acredita que a parceria será satisfatória dentro da busca pela promoção de destinos e as peculiaridades da capital, a exemplo de "beleza, cultura, história e povo acolhedor".

"A decisão por Salvador aconteceu naturalmente e ela foi ganhando força com as conversas que a gente teve com o secretário", contou Moshe durante a coletiva.

Conforme dados da empresa, apenas no mês outubro houve um aumento de 70% na busca por Salvador pelos argentinos, em relação ao mesmo período do ano passado. 

Segundo o prefeito ACM Neto, a parceria atende um desejo de expansão do turismo internacional: "Salvador já está consolidada como um destino nacional e acho que nosso maior objetivo deve ser esse, ampliar ao máximo a vinda de turistas de diversos países do mundo, especialmente, é claro, da América do Sul, até em função da proximidade regional".  

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