Metrô em risco: CCR terá que obter licença até setembro

Publicado em 23/07/2014, às 08h56 Caroline Gois (Twitter: @goiscarol)

O imbróglio do metrô de Salvador, que levou mais de uma década para ter o primeiro trecho concluído, ainda não acabou e é motivo de impasse entre a Superintendência de Uso e Ordenamento do Solo (Sucom) e a empresa responsável pela administração do transporte, a concessionária CCR.

De acordo com o superintendente Silvio Pinheiro, "a concessionária procurou a prefeitura para buscar a compreensão do que era necessário com relação às documentações e o que ficou ajustado é que eles (CCR) iriam iniciar a fase assistida, sem cobrança de tarifas, para fazer os testes e para que a prefeitura pudesse fazer a vistoria com o equipamento em funcionamento", explicou o gestor da Sucom.

Ainda conforme Pinheiro, a CCR tem até setembro - quando o metrô será aberto ao público já com cobrança de tarifa - para entregar todas as licenças. "Não vamos transigir ou passar a mão na cabeça. Tentamos contribuir, mas nada que coloque em risco o cidadão que está utilizando o metrô", afirmou.

Ontem, Silvio Pinheiro, respondeu às críticas do candidato ao Senado da chapa oposicionista, Geddel Vieira Lima, que pediu maior rigor da Prefeitura de Salvador com a CCR.

A CCR ainda não se pronunciou sobre as documentações que faltam e qual o prazo de entrega delas.

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