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Projeto para Av. Sete é definido entre Prefeitura e ambulantes

Gilberto Júnior
Largo do Rosário foi escolhido como ponto de partida para ordenamento do comércio informal   |   Bnews - Divulgação Gilberto Júnior

Publicado em 14/03/2013, às 23h07   Redação Bocão News (Twitter:@bocãonews)



Os representantes da Prefeitura de Salvador e das associações de ambulantes que atuam na Avenida Sete de Setembro, no centro da cidade, bateram o martelo quanto ao projeto de ordenamento do comércio informal na região. A decisão foi tomada ao final da quinta reunião entre o poder público e os trabalhadores do setor, realizada na tarde desta quinta-feira (14), na sede do Sebrae, nas Mercês. O encontro contou com a presença do promotor Roberto Gomes, que é coordenador do Centro Operacional de Apoio às Promotorias de Defesa do Consumidor do Ministério Público da Bahia (MP-BA).

Elaborado pela Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), autarquia ligada à Secretaria Municipal de Urbanismo e Transportes (Semut), o projeto final vai contemplar, ao todo, 966 ambulantes. O número foi redimensionado após levantamento conjunto feito pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) e as associações da categoria.

O comércio informal estará instalado em doze ruas transversais ao longo da Avenida Sete, aprovadas pelos próprios trabalhadores. O mobiliário deverá ser renovado e padronizado, de acordo com o novo projeto. Haverá também corredores temáticos, a exemplo de vendas de frutas ou de oferecimento de serviços, assim como coberturas coletivas ou individuais para cada barraca. O projeto contempla também melhorias na infraestrutura e no paisagismo, para atrair o público ao “shopping a céu aberto”.

O corredor principal estará livre para a população, assim como a Praça Rio Branco, que abriga o Relógio de São Pedro e que ganhará um projeto urbanístico especial. A intenção, de acordo com a secretária da Semop, Rosemma Maluf, é devolver a avenida à população, além de resgatar o aspecto turístico do local.

Com o projeto pronto, a próxima etapa agora, de acordo com a secretária, é fazer um plano de ação para implantação das mudanças. “Precisamos agora, além de fazer o orçamento final, definir como e quando essas obras serão iniciadas e executadas, em parceria com os demais órgãos municipais. A intenção é fazer as mudanças gradativamente, para não prejudicar os ambulantes, que necessitam ganhar o pão de cada dia”, afirmou Rosemma. O projeto deverá ser apresentado à população nos próximos 15 dias.

Foto: Gilberto Júnior / Bocão News


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