TJ lança aplicativo e curso online para estimular adoção na Bahia

O Tribunal de Justiça da Bahia lança, nesta sexta-feira (9), o  aplicativo Adote e o Programa Nasce uma Família, através de uma live, às 9h, no canal do Poder Judiciário da Bahia (PJBA) no Youtube.  A informação foi confirmada pelo desembargador e membro da 4º Câmara do  TJ-BA, Emílio Salomão Pinto Resedá, que atua como o coordenador da Infância e Juventude (CIJ).

O A.dote será utilizado para ampliar o alcance na divulgação das crianças que se encontram nas casas de acolhimento em todo estado à espera de adoção. Disponível nas lojas de celulares Android e IOS, o usuário interessado em adotar uma criança poderá baixar gratuitamente e encontrar informações sobre crianças adolescentes.
“Terão pequenos vídeos de crianças e adolescente em situação de adoção.  É para proporcionar às pessoas um contato de perto com crianças e adolescentes, para despertar o interesse na adoção. Na Bahia o número de pretendentes é superior ao de crianças nos abrigos. O problema é que as pessoas querem adotar crianças recém nascida e de pouca idade. Nós queremos utilizar o A.dote para quebrar esse paradigma”, explicou Resedá, em entrevista ao programa de Zé Eduardo, na Rádio Metrópole nesta quinta-feira, (8).

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Curso para Adoção

O Programa Nasce uma Família proporcionará aos interessados em adotar recém nascidos, crianças e adolescentes a oportunidade de realizar o curso preparatório obrigatório, exigido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), de forma online.   

“A Bahia é um continente e temos Comarcas que não tem juízes e equipes técnicas. Quem quiser fazer uma adoção, por força de lei, tem que passar pelo curso de preparação. O programa vai possibilitar essa preparação de forma online com o acompanhamento de juízes do Estado. Se a pessoa estiver em chorrochó, por exemplo, poderá fazer o curso em sua casa que será disponibilizado online”, destacou o coordenador da Infância e Juventude do TJ-BA.

Resedá pontua que o curso online “objetiva fazer com que essas possíveis desistências venham ser trabalhadas, podadas, para que não ocorram”. O desembargador do TJ-BA classifica como experiências “traumáticas” para crianças o processo de desistência no pós-adoção. O coordenador da Infância e Juventude do TJ-BA. lembra que após o curso online, o “juiz é quem vai concluir se o casal tem condições de receber a criança”.

Veja o passo a passo para adoção através do site  (clique aqui).