Desde que o Uber se tornou uma opção de transporte em Salvador, mesmo de forma clandestina por não ser regulamentado pela Prefeitura, uma verdadeira guerra entre taxistas e os motoristas do serviço tomou conta da cidade. No último episódio, ocorrido na noite da última sexta-feira (22), taxistas praticamente "prenderam" um veículo do Uber no Rio Vermelho e acionaram a Polícia Militar, que conduziu o carro até o pátio da Transalvador. A atitude gerou críticas duras de uma das clientes do Uber apreendido, que ganhou repercussão nas redes sociais. Em contato com a reportagem do Bocão News, o presidente da Associação Metropolitana dos Taxistas (AMT), Valdeilson Miguel, garantiu que os taxistas não são orientados a parar carros do Uber. "Nossa orientação não é a violência. O Uber existe em Salvador, mas temos que pressionar os responsáveis e não partir para violência. É um risco para o taixsta ficar parando os carros do Uber, pois não sabemos quem está dirigindo".
Segundo o presidente, a atitude é gerada pela falta de abordagem da Prefeitura ao transporte irregular. "Achamos que a Prefeitura deveria mudar a forma de abordar o Uber. O que estamos vendo é que eles estão rodando tranquilamente e cada vez em maior número. Mas, temos que chamar atenção da população e dos órgãos responsáveis. Os taxistas estão sentindo no bolso", disparou.
Apesar do apelo dos taxistas e dos casos de confronto com os motoristas do Uber, uma enquete realizado pelo Bocão News apontou que a maioria dos leitores (64%) enxergam o serviço como uma "ótima alternativa" de transporte para auxiliar a mobilidade urbana. Do total, 11% acreditam que a chegada do Uber em Salvador é "desnecessária". 
