Saúde

Gana confirma primeiros casos do letal vírus de Marburg

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Doença é uma febre hemorrágica quase tão letal quanto o Ebola  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 18/07/2022, às 11h26   Redação


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Mais um vírus chega ao mundo causando preocupação e medo. Dois casos do mortal vírus Marburg, conhecido como ‘primo’ do ebola, foi confirmado em Gana, na África. Ambos os pacientes morreram recentemente no mesmo hospital, na região de Ashanti, no sul do país. O Marburg é uma doença altamente infecciosa.

A primeira morte foi de um homem de 26 anos que foi internado em 26 de junho de 2022 e morreu no dia seguinte. O segundo caso foi um homem de 51 anos que deu entrada no hospital em 28 de junho e morreu no mesmo dia.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os dois pacientes mortos pela doença não tinham relação um com o outro e apresentaram sintomas como diarreia, febre, náuseas e vômitos. Esta é a primeira vez que Gana confirma o vírus de Marburg.

Autoridades de saúde do país africano dizem que 98 pessoas já estão em quarentena por suspeitos de contato com os infectados.

Ainda não existe tratamento para o Marburg, mas médicos dizem que beber muita água e tratar sintomas específicos melhora as chances de sobrevivência de um paciente.

As taxas de mortalidade variaram de 24% a 88% em surtos anteriores, dependendo da cepa do vírus e do gerenciamento dos casos. Há vacinas sendo testadas, ainda na fase 1 de pesquisas.

TRANSMISSÃO – Até o momento, sabe-se que o vírus é transmitido às pessoas por morcegos e se espalha entre humanos por fluidos corporais. As autoridades estão alertando as pessoas para se manterem longe de cavernas onde houver morcegos e cozinharem bem todos os produtos feitos à base de carne antes de consumi-los.

Na África, surtos anteriores e casos esporádicos foram notificados em Angola, República Democrática do Congo, Quênia, África do Sul e Uganda, diz a OMS. O primeiro surto do vírus foi detectado na cidade de Marburg, na Alemanha em 1967. Das 32 pessoas infectadas nas antigas Alemanha Ocidental e Iugoslávia, sete morreram.

Os maiores avanços da doença foram na República Democrática do Congo, de 1998 a 2000, e em Angola, de 2004 a 2005, quando foram contabilizados respectivamente 128 e 228 mortos.

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