Saúde

Fapesb apresenta 3º Edital Saúde da População Negra

Divulgação/Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab)
Em parceria com a Sesab, edital tem ênfase na Doença Falciforme  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab)

Publicado em 30/11/2023, às 21h27   Cadastrado por Marco Dias



Em parceria com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), órgão ligado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), apresentou nesta quinta-feira (30), a 3ª edição do Edital Saúde da População Negra com Ênfase na Doença Falciforme

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De acordo com a Fapesb, nesta edição, além da ênfase em projetos de pesquisa com foco em doença falciforme, o edital também vai desafiar os pesquisadores a submeterem propostas destinadas aos impactos do racismo estrutural na saúde da população negra.

O intuito é despertar nos pesquisadores a busca para a resolução de problemas que afetam a saúde dessa população e, ao mesmo tempo, estimular o interesse pela elaboração de políticas públicas que promovam a redução dos impactos do racismo na saúde.

“Se por um lado, buscamos atender aos problemas atuais, com o apoio à pesquisa, estamos olhando para frente em busca de novas soluções e descobertas em relação à doença falciforme para ampliar ainda mais a assistência”, explica a secretária da Saúde Roberta Santana.

Os recursos financeiros destinados ao edital serão de R$ 3 milhões. O valor será distribuído entre três linhas de financiamento. Cada proposta submetida e aprovada nas linhas 1 (Doença Falciforme) e 2 (Doenças crônicas, outros agravos e impactos do racismo na saúde) poderá receber até R$ 150 mil para execução da pesquisa. Na linha 3, que será apoio a pesquisas já em andamento nas linhas 1 e 2, o valor máximo será de R$ 80 mil.

A Bahia é o estado brasileiro com maior incidência da doença falciforme, segundo dados do Ministério da Saúde, considerando que mais de 76% da sua população é composta por negros, nos quais a enfermidade, que é uma das condições genéticas e hereditárias mais comuns no mundo e decorre da má circulação sanguínea, tem prevalência maior. 

O projeto ainda conta com a parceria da HEMOBA/Centro Estadual de Referência às Pessoas com Doença Falciforme Rilza Valentim e da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial do Governo do Estado da Bahia (Sepromi). 

Classificação Indicativa: Livre

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